Zico cria ONG a favor da democratização do futebol

Um movimento de Zico contra a corrupção. Foto: reprodução / Goal

Embora não tenha conseguido o apoio necessário para se candidatar às próximas eleições da presidência da FIFA, o ex-jogador Zico segue trabalhando fora das quatro linhas - e das entidades - para tentar mudar o cenário político do futebol mundial. O ídolo brasileiro divulgou nesta quinta-feira a iniciativa Football Rebirth, que visa ampliar a discussão e participação de todos em um dos esportes mais populares do planeta, sejam atletas, torcedores ou instituições. Segundo o projeto, o objetivo é criar fóruns dentro e fora da internet para abrir discussões a favor do futebol, além de promover ações de mobilização, contando com a participação de atletas, iniciativa privada e todas as pessoas que amam o esporte. O objetivo é dar mais transparência e acabar com a corrupção no futebol. Confira o comunicado do Football Rebirth: "A campanha #ZicoFIFA foi o início de um grande movimento a favor do futebol, numa época em que o esporte sofre com más gestões e escândalos. A Football Rebirth é uma iniciativa do Zico para continuar e ampliar esse movimento, um caminho natural para aumentar ainda mais a abrangência da discussão e a participação por todos aqueles que desejam ver o futebol renascer. O projeto nasce da rede para mobilizar atletas, torcedores e instituições. Uma grande associação onde todos os que amam o futebol são sócios e se unem a favor do esporte, pelo fim da corrupção, pela transparência e pela participação. A ONG Football Rebirth tem como objetivo criar fóruns, na rede e fora dela, a fim de promover discussões a favor do futebol; criar conselhos de jogadores internacionais para debater e gerar pressão às grandes instituições no sentido da democracia e da transparência por um esporte melhor; promover ações de mobilização, online e offline, contando com a participação de atletas, iniciativa privada e todas as pessoas que amam o futebol e querem uma mudança no esporte. Não podemos mais estar presos a federações e dirigentes que nada tem a ver com o futebol. Temos de assumir a responsabilidade. Se nos unirmos, podemos mudar o futuro."