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Leão morto no Zimbábue fazia parte de pesquisa científica

Cecil tinha 13 anos. Ele liderava um bando de três fêmeas e seus descendentes e tinha um colar com GPS que ajudava em uma pesquisa científica

• 29/07/2015 às 13:06 • Atualizada em 29/08/2022 às 20:19 - há XX semanas

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O leão Cecil, considerado símbolo do Zimbábue, na África, foi caçado a mando do dentista americano Walter Palmer. Ele teria, com ajuda de dois cidadãos locais, atraído o felino para fora do Parque Nacional Hwange com uma isca, para então acertá-lo com uma flecha. O bicho não morreu naquele momento. Quarenta horas depois, teria sido morto com um tiro.
Walter Palmer foi denunciado Força de Preservação do Zimbábue.Os dois homens foram ouvidos nesta quarta-feira (29) em uma corte do Zimbábue e receberam acusações de caça ilegal, segundo a Agência Reuters. Palmer, que não está mais no país africano, também foi acusado de matar o leão sem licença. Após a descoberta da autoria da caçada, o dentista, que é natural do estado de Minnesota, tornou-se alvo de críticas e ofensas nas mídias sociais. Em um comunicado divulgado pela CNN, Palmer disse que não tinha ideia que o leão era conhecido localmente, que tinha um colar e era parte de um estudo. Ainda em sua declaração à rede americana, o dentista disse que atirou no animal no dia 1º de julho, acreditando que se tratava de uma caça legal, já que havia contratado guias profissionais. "Lamento profundamente que o meu exercício de uma atividade que eu amo e pratico de forma responsável e legal tenha resultado na morte deste leão", escreveu Palmer em comunicado. Não tinha ideia, até o fim da caça, de que o leão que abati era conhecido, tinha um colar e fazia parte de um estudo científico", disse Walter. O jornal britânico "Guardian" falou com um porta-voz do dentista, que disse que ele "obviamente está muito chateado sobre tudo isso". "Até onde entendi, Walter acredita que ele pode ter atirado nesse leão que estão chamando de Cecil. O que ele vai lhe dizer é que ele tinha as autorizações legais apropriadas e que ele contratou guias profissionais, então ele não vai negar que poderia ser a pessoa que atirou nesse leão. Ele é um caçador de animais grandes. Ele caça por todo o mundo", afirmou o representante. Várias pessoas deixaram flores e bichos de pelúcia na porta do estabelecimento, com o intuito de simbolizar os diversos animais que Palmer já teria matado em suas caças.Tanto endereço como telefone de Palmer estão circulando pela internet, além de uma petição, pedindo que o dentista seja levado à Justiça já juntou 95 mil assinaturas. Cecil era um leão de 13 anos e era uma atração turística muito conhecida. Ele liderava um bando de três fêmeas e seus descendentes e tinha um colar com GPS que ajudava em uma pesquisa científica feita por cientistas da Universidade de Oxford, da Grã-Bretanha. Sua carcaça foi encontrada sem a cabeça.

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