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Pais congelam cérebro de filha na esperança de revivê-la

A pequena foi diagnosticada com um câncer raro no cérebro e morreu em janeiro deste ano

• 15/10/2015 às 12:24 • Atualizada em 01/09/2022 às 3:29 - há XX semanas

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A pequena Matheryn Naovaratpong, de apenas dois anos, diagnóstica com uma forma rara de câncer no cérebro, se tornou a mais jovem a ser congelada por criogenia. Seus pais, um casal de engenheiros biomédicos, tomaram a decisão de preservar o cérebro da menina momentos após sua morte.
Matheryn, ou Einz, apelido dado pela família, foi diagnosticada com Ependymoblastoma, um tipo raro de câncer no cérebro, logo após completar dois anos. Ela morreu em 8 de janeiro desse ano, pouco antes do seu terceiro aniversário.
"Assim que ela ficou doente, surgiu imediatamente a ideia de que deveríamos fazer isso por ela, por mais que seja impossível hoje", disse seu pai, Sahatorn, em entrevista à BBC. Tanto ele quanto Nareerat, sua esposa, acreditam que com os avanços da medicina, será possível revivê-la algum dia.
Segundo o pai, no início foi difícil convencer a família a concordar com o procedimento. À medida que a doença avançou, todos mudaram de ideia e passaram a apoiar a decisão dos pais de Einz. Além da pequena, Sahatorn e Nareenat têm outros três filhos.
A pequena Matheryn foi diagnosticada com um câncer raro no cérebro e morreu em janeiro deste ano (Foto: Reprodução/Facebook)
Entenda como funciona o procedimento
Para realizar o procedimento, a família escolheu a Alcor, ONG que fica no estado do Arizona, nos Estados Unidos. Uma equipe da Alcor viajou até a Tailândia para supervisionar o resfriamento do corpo de Einz.
Assim que a morte da menina foi declarada,, a equipe removeu os fluídos corporais e os substituiu por um líquido anticongelante, que permite ao corpo ser congelado sem que os tecidos sejam danificados. Esse processo é chamado de crioproteção.
Após ser transportada para o Arizona, o cérebro foi removido e preservado a -196°C. A família está fazendo um acervo com fotos e gravações suas e de Einz, para que ela possa conhecer sua vida passada.
Segundo Sahatorn, os pensamentos e personalidade de Einz serão preservados com seu cérebro e poderão ser o suficiente para reconstituir sua vida no futuro. "Ainda a amamos. Lutamos para ser fortes, mas, quando ela morreu, não nos comportamos diferente do que outras famílias. Choramos todos os dias. Ainda precisamos de um tempo para nos acostumar", diz o pai da menina.
Ele e sua mulher também pretendem preservar seus corpos com criogenia, apesar de reconhecer que são poucas as chances que eles se encontrem com sua filha futuramente.
Correio24horas

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