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Flica 2015 reúne mais de 35 mil pessoas em Cachoeira; relembre

Festa Literária ocorreu durante cinco dias em Cachoeira e reuniu autores e leitores durante programação cultural

• 18/10/2015 às 14:30 • Atualizada em 27/08/2022 às 9:12 - há XX semanas

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A Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) chegou ao fim da sua quinta edição neste domingo (18). Reunindo mais de 35 mil pessoas, o evento se consolidou na agenda cultural do país. Durante os cinco dias de Flica, mais de 7 mil livros foram vendidos, além do sucesso de ações e projetos paralelos á biblioteca do evento. Relembre os melhores momentos da Flica 2015:
Autor de 'Essa Terra', o baiano Antônio Torres foi o homenageado da Flica 2015. Foto: Egi Santana / Flica
Antônio Torres - O grande homenageado da Flica 2015 foi o escritor baiano Antônio Torres. Membro da cadeira 23 da Acadêmia Brasileira de Letras, o escritor participou da mesa de abertura da Festa Literária quando conversou com o jornalista Igor Gielow sobre 'Gentes Brasileiras', com mediação de Jorge Portugal. Baiano de Junco, Antônio Torres é autor de livros de sucesso, como 'Essa Terra' e 'Um cão uivando para a lua'.
Criançada se divertiu com apresentações teatrais e espetáculos durante programação da Fliquinha. Foto: Danielle Rodrigues / Flica
Fliquinha - Em seu terceiro ano na Flica, a Festa Literária voltada para o público infanto-juvenil reuniu uma programação com espetáculos, música, brincadeiras, cinema e contação de histórias. As crianças que visitaram Cachoeira puderam participar de cirandas literárias e assistiram a apresentações de grupos artísticos, como o grupo 'Nariz de Cogumelo'.
A norte-americana Sapphire comentou sobre o seu best seller 'Preciosa' durante a Flica. Foto: Egi Santana / Flica
Internacional - Firmando a característica de Festa Literária Internacional, a Flica trouxe autores renomados no Brasil e de fora, como o nigeriano Helon Habila e a norte-americana Sapphire. No último dia do evento, o público lotou a mesa de debates para prestigiar a escritora norte-americana Meg Cabot, autora de sucesso do público jovem com títulos como 'O Diário da Princesa' e 'Cabeça de Vento'. As mesas de debate ainda receberam a portuguesa Mariana Trigo durante a programação.
Mesas de debate reuniram nomes da literatura nacional e internacional. Foto: Egi Santana / Flica
Mesas - No centro de toda a Festa, as mesas de debate da Flica reuniram escritores, poetas, jornalistas e autores com foco em um único tema: literatura. Ao todo, 13 mesas de conversa movimentaram e enriqueceram o debate literário. Paula Pimenta, Martha Medeiros, João Paulo Cuenca, José Carlos Limeira e Rita Santana foram alguns dos nomes de autores que participaram dos bate-papos.
Governo - Vários órgãos do Estado, a exemplo das secretarias estaduais de Educação (SEC) e de Cultura (Secult), realizaram atividades culturais, educacionais e voltadas para o turismo. Durante os cinco dias de evento, o Governo lançou programas como o Mapa da Palabra.BA, que pretende identificar e traçar medidas para os artistas da palavra do estado. Destaque também para o lançamento de 19 obras de 16 autores baianos. Os títulos serão doados a 332 mil crianças das escolas da rede pública do estado.
Projetos Itinerantes - As ruas de Cachoeira também deram espaço a projetos independentes. Passeando por mais de 70 cidades do Brasil, a kombi itinerante de Guilherme Salgado chegou em Cachoeira para levar literatura independente à cidade do recôncavo baiano. Quem também chegou de kombi em Cachoeira foi o Projeto Ler na Praça, que há 16 anos faz a doação de livros nas ruas de Salvador, junto com apresentações musicais.
Os Nossos cantaram os Novos Baianos durante a programação musical da Flica 2015. Foto: Egi Santana / Flica
Musical - O sucesso da Feira Literária Internacional de Cachoeira também se deu no palco musical do evento. Com programação diária, o público curtiu ao som de bandas locais, como Os Bantos e Sine Calmon, e apresentações dos grupos Orquestra Reggae de Cachoeira, Filarmônica Minerva Cachoeirana e Samba de Roda Filhos da Barragem. A animação também ficou por conta do grupo Nossos Baianos, que homenageia o conjunto Novos Baianos, que marcaram a música brasileira. O evento também recebeu os mais belos dos belos, o Ilê Aiyê, em um show intimista e com as raízes afrodescendentes.

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