O prefeito ACM Neto inaugurou na manhã desta segunda-feira (21) o primeiro parque adaptado para crianças e adolescentes com deficiência na Bahia, construído na sede do Núcleo de Atendimento à Criança com Paralisia Cerebral (NACPC), no Alto de Ondina. A inauguração ocorreu na mesma data em que é celebrado o dia nacional de luta das pessoas com deficiência e o dia municipal do orgulho da pessoa com deficiência. O evento contou com a participação da presidente do Parque Social, Rosário Magalhães, do secretário municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza, Bruno Reis, de Mabel Veloso e de lideranças religiosas como mãe Stella de Oxóssi, padre José Luiz, capelão do Hospital Português e o coronel Wilson Raimundo Dultra, do Núcleo Espírita da Polícia Militar.
Os brinquedos do parque, que foi financiado com recursos da prefeitura e do NACPC à um custo de R$20 mil, foram pensados para oferecer conforto às pessoas com deficiência. Todas as estruturas dos balanços e carrosséis são mais espaçosas que as convencionais, têm rampas de acesso e possuem dispositivos de segurança reforçados. O prefeito ACM Neto afirmou que pretende colocar parques como esse em diversos pontos da capital. “Nossa ideia é poder levar para os espaços públicos esse tipo de equipamento. A ideia é que várias crianças, em toda a cidade, tenham condições de brincar e de desenvolver seu lazer”, afirmou ele.Segundo o secretário municipal de manutenção, Marcílio Bastos, a previsão é de que o segundo parque adaptado seja inaugurado já em dezembro deste ano, utilizando brinquedos produzidos pela Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal). “Vamos verificar a questão da segurança, o cuidado para evitar acidentes já que os parques que serão construídos vão ser colocados em áreas públicas e abertas ao contrário do parque de hoje, que está em um local fechado”, afirmou Marcílio.O parque inaugurado era um anseio antigo do militar Luís Fernando Ribeiro, 53, e da dona de casa Ana Lúcia Ribeiro, 53, pais de Luís Gustavo Ribeiro, de 18 anos. Para se divertir com o filho, que é cadeirante e tem paralisia cerebral desde quando nasceu, Luís e Ana só contavam com duas opções: andar com o garoto na orla ou no shopping. A dificuldade em encontrar locais adaptados acaba fazendo com que a família saia menos de casa para se divertir. “Até tentamos levar ele em parques mas não tem brinquedos apropriados. É importante que tenham mais espaços para pessoas com deficiência”, afirmou Luís Fernando.
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