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SALVADOR

Envolvido em morte de publicitário deve manter "repouso noturno"

Roberto estava preso desde a madrugada do acidente na av. ACM, que resultou na morte do publicitário Daniel Prata

• 12/11/2014 às 7:53 • Atualizada em 28/08/2022 às 12:56 - há XX semanas

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O advogado Roberto João Starteri, 38, envolvido no acidente que matou o publicitário Daniel Prata, 28, na madrugada do último sábado, teve a prisão preventiva revogada e foi solto no início da noite da terça-feira (11), com determinação de fiança em R$ 3.620. Além da fiança, a decisão, assinada pelo juiz Roberto Luís Coelho dos Santos, da 16ª Vara Criminal, determina para Roberto “comparecimento mensal em juízo para informar suas atividades, recolhimento domiciliar nos dias de folga e repouso noturno”. Ainda segundo a decisão do juiz, no auto de prisão em flagrante, consta que o advogado foi preso pelos artigos 302, 303 e 306 do Código de Trânsito Brasileiro. Os artigos se referem a “praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor” (Art. 302), “praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor” (303) e “conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência” (306). Para o juiz, porém, não há risco na liberdade de Roberto João. “Não vislumbro em sua liberdade qualquer violação à garantia da ordem pública e econômica, à conveniência da instrução criminal e à aplicação da lei penal”, afirma, na decisão. Roberto estava preso desde a madrugada em que o acidente ocorreu. Segundo Sérgio Habib, advogado de Roberto, o professor comprovou que tem residência fixa e vínculo de trabalho e afirmou que o ocorrido não foi provocado por ele e se configura como uma fatalidade. “Ele não teve culpa em nada, vamos provar isso com informações do radar e das filmagens das câmeras . Ele estava em uma via preferencial e foi o motorista do outro carro quem cortou a pista. O sinal estava verde para Roberto”, declarou o advogado. A família de Daniel afirma que o acidente foi provocado por Roberto, que teria avançado sinal vermelho e atingido o carro do publicitário. “Vamos tentar comprovar que foi uma batida criminosa e que ele estava embriagado”, afirmou Bruno Nova, advogado da família de Daniel. Segundo Habib, Roberto negou que estivesse embriagado no momento da batida, apesar de ele ter se recusado a fazer o teste do bafômetro após o acidente. O delegado Nilton Tormes da 16ª Delegacia (Pituba) informou que já teve acesso às imagens do acidente. No entanto, ele afirmou que não vai comentar o caso até ter acesso a outros elementos da investigação. “Ainda não ouvi as testemunhas deste caso. Tenho que fazer as oitivas e esperar o avanço das investigações para poder falar”, afirmou. Na terça-feira (11), a assessoria do Hospital São Rafael informou que a médica Luciana Lucetti, 35, que estava como carona no carro de Daniel, permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em coma e respirando com a ajuda de aparelhos. Matéria original do Correio Após soltura, juiz determina que advogado envolvido em morte de publicitário deve manter "repouso noturno"

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