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SALVADOR

Originalidade e trabalho social marcam projetos de jovens

"Euzaria" e "Meninos Rei" alavancam a economia criada por jovens empreendedores na capital

• 25/03/2015 às 21:59 • Atualizada em 27/08/2022 às 11:50 - há XX semanas

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Na semana do aniversário dos 466 anos de Salvador, o iBahia convidou dois ícones "trends" das ruas da cidade para saber o que eles trazem de novo para a primeira capital do Brasil em pleno 2015. Nas redes sociais, no bate-papo informal do almoço ou do barzinho, quem já ouviu falar sobre o projeto "Euzaria" e a grife Meninos Rei?O desejo de criar algo juntos e que pudesse conciliar o trabalho voluntário fez com que o publicitário Kiko Kislansky, 23 anos, e o administrador e também publicitário, Zé Pimenta, 30 anos, dessem vida, em novembro de 2014, ao projeto "Euzaria" que se inspira no chamado "capitalismo consciente" para vender e doar camisas em Salvador: a cada camisa vendida, uma é doada. "Em fevereiro , lançamos a coleção especial de venda. Hoje temos dois tipos de doação: vamos encontrando as pessoas nas ruas, é um gari que passa na rua, que vamos vendo na rua, um senhor que carrega um carrinho de mão e o segundo tipo é a doação em massa. Pelo Facebook ou Instagram combinamos um local de entrega, pelo menos, uma vez por mês fizemos uma doação especial", explica Zé Pimenta.
Questionado sobre a escolha do modelo de negócio escolhido para trabalhar em Salvador, o publicitário de 30 anos fala sobre a preocupação social. " É um modelo de negócio denominado de capitalismo consciente que acredita que mais importante do que o lucro é que o a empresa faz com esse lucro. Como essa empresa vai devolver isso para a sociedade", reflete.Convidados para montar um stand na Feira Boa Praça, na Praça Ana Lúcia Magalhães, no bairro da Pituba, Kiko Kislansky, recorda-se da boa aceitação da iniciativa pelo público presente e explica que as estampas das camisas são criadas pela dupla. "Assim que chegamos no Salvador Boa Praça, escrevemos para todos os expositores. Não é só uma marca que vende camisas, mas a gente convidada as pessoas a entenderem um pouco mais do capitalismo consciente. A pessoa que compra a camisa, pode fazer uma dedicatória para quem vai receber a doação", explica. Além do método de venda e divulgação fora do padrão, a dupla trabalha com consultorias, seminários e workshops para levar a ideia para outras empresas.
Sobre a escolha do nome, Zé Pimenta explica que se trata de um trocadilho: " Eu usaria. E você?", divirte-se. Moda do Reino Autointitulada "Alfaiataria da Côrte", a marca "Meninos Rei" desperta a curiosidade dos antenados do mundo da moda em Salvador. Criada pelos irmãos Júnior e Céu Rocha, designeres de moda, a grife está no mercado desde dezembro de 2014. Voltada ao público masculino, como sugere o nome, a marca não se restringe aos meninos, já que segundo Céu, é possível que as mulheres adaptem as camisas de alfaiataria masculina em looks descolados e femininos.
Irmãos Júnior (esquerda) e Céu Rocha (direita) com modelo Diego Araújo ao centro
"Trabalhamos com moda há algum tempo e a marca surgiu devido à necessidade de criar algo novo, algo de diferente para a moda de Salvador. Queremos faazer o diferencial com estampas autênticas e lúdicas. A caveira é nosso caro-chefe", explica Júnior. Por enquanto, a venda das camisas ( e também acessórios) é feita pela internet. Por conta da boa aceitação do mercado de Salvador, os irmãos pensam em expandir o negócio para outros estados do Brasil, como Rio de Janeiro e São Paulo. Artistas como Gilberto Gil, Magary, Jackson Costa e Igor Kannário já aderiram às peças da grife soteropolitana.
Questionados sobre a inspiração para as coleções, os irmãos reiteram a força das belezas da cidade. "A inspiração vem do povo, do jeito do baiano se vestir, ousado, à vontade. Pensamos em um público que também é exigente e que deseja peças exclusivas. Além disso, precisamos fortalecer o mercado da moda em Salvador que, ainda é muito carente. Mas não vamos parar por aqui. Pensamos em atingir outros públicos além de Salvador", garante.

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