O PM Jorge Figueiredo Miranda, 30 anos, acusado de matar o estudante Railan da Silva Santana, 17, durante uma tentativa de assalto dentro do estacionamento da Faculdade Área 1, na Avenida Paralela, na terça-feira, prestou depoimento ontem. Segundo a assessoria da Polícia Civil, o PM foi ouvido pelas delegadas Andréia Ribeiro e Tamara Ladeia, ambas da 1ª Delegacia de Homicídios Atlântico, e liberado após o depoimento. A prisão não pode ser realizada por conta da Lei Eleitoral que impede detenções no período do pleito. O depoimento aconteceu na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, na Pituba, por volta das 18h30. No entanto, a assessoria informou que o conteúdo do depoimento só será divulgado hoje. Jorge se apresentou com um advogado e entregou a arma usada no crime, uma pistola 380 de uso pessoal. Outra arma foi recuperada pela polícia ainda na terça-feira, no local do crime. As delegadas esperam o laudo pericial para saber se a arma era de Railan e se ele chegou a disparar contra o policial. Jorge é estudante do 4º semestre de Engenharia Civil na Área 1 e estava indo pegar a motocicleta no estacionamento da faculdade quando foi abordado por Railan, que agiu com um comparsa — ainda não identificado. Câmeras de segurança da faculdade registraram o momento em que a dupla aguarda pelo PM por seis minutos. Jorge é então seguido por Railan até o local onde a moto estava estacionada. Nesse momento, o estudante anunciou o assalto, segundo a Polícia Civil. Jorge entregou as chaves, esperou o adolescente subir na moto e então atirou. Railan aparece correndo e minutos depois é encontrado agonizando no banheiro do 2º subsolo do prédio, com cinco perfurações. Na quarta-feira, a delegada Tamara disse acreditar que os assaltantes não sabiam que a vítima era policial e que o PM agiu em legítima defesa. O prazo para a conclusão dos laudos periciais é de 30 dias após o crime. Matéria original do Correio Polícia apreende armas usadas em crime que matou adolescente na Área 1
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