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Povos Tradicionais

Censo IBGE: na Bahia, a população quilombola é mais jovem e masculina

Dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE apontam faixa etária da população quilombola e indígena da Bahia

Isadora Gomes • 04/05/2024 às 13:33 - há XX semanas

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Os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) apontam que a Bahia tem uma população quilombola mais jovem e masculina. As estatísticas são do Censo 2022 e elas ainda destacam que, nos territórios indígenas, a população é mais velha e feminina.


				
					Censo IBGE: na Bahia, a população quilombola é mais jovem e masculina
Dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE apontam faixa etária da população quilombola e indígena da Bahia. Foto: Reprodução / TV Bahia

Os dados etários mostram que metade da população baiana tem até 35 anos, já os indígenas metade têm até 37 anos. Entre os quilombolas, o número permanece entre a faixa etária, e chega até 32 anos.

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Na Bahia, a população quilombola mais feminina está nas comunidades de:

  • Lagoa Santa - Ituberá (60%);
  • Fazenda Porteiras - Entre Rios (58%);
  • Mota - Itanhém (55,2%).

				
					Censo IBGE: na Bahia, a população quilombola é mais jovem e masculina
Dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE apontam faixa etária da população quilombola e indígena da Bahia. Foto: Reprodução / TV Bahia

Já as terras quilombolas mais masculinas do estado são:

  • Vicentes - Xique-Xique (60%);
  • Mata do Sapê - Macaúbas (59,3%);
  • Salamina Putumuju - Maragogipe (56,3%)

Embora sejam maioria, a participação de mulheres na população quilombola baiana (50,5%) é menor do que no total de habitantes do estado (51,7%) e, no territórios quilombolas delimitados, elas são minoria (49,6%).

Idade escolar e índice de envelhecimento

Pesquisadores do IBGE avaliam ainda a idade escolar e o índice de envelhecimento dos povos tradicionais da Bahia, em relação à população geral. Ou seja, três em cada 10 quilombolas da Bahia estão em idade escolar (27,1% têm de 0 a 17 anos), frente a dois em cada 10 habitantes da população do estado (24,8%).

O índice de envelhecimento entre quilombolas (60,8 idosos por 100 pessoas até 14 anos de idade) é 20% menor do que na população baiana em geral (75,4/100).


				
					Censo IBGE: na Bahia, a população quilombola é mais jovem e masculina
Dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE apontam faixa etária da população quilombola e indígena da Bahia. Foto: Reprodução/ TV Bahia

Mulheres são maioria entre indígenas

Nas comunidades indígenas da Bahia, as mulheres são a maioria (53%), entretanto, são a minoria entre aqueles que vivem nas Terras Indígenas demarcadas (49,3%).

No Censo de 2010, as mulheres ganharam participação entre os indígenas em todas as situações, sobretudo, nas Terras Indígenas, onde o número de homens diminuiu um pouco, em 12 anos: - 0,8%, de 8.788 para 8.718 (- 70 mil).

Ainda segundo o Censo, quatro em cada dez indígenas nas terras demarcadas estão em idade escolar. Fora delas, já há mais indígenas idosos do que de até 14 anos de idade, e o índice de envelhecimento é de 106,8/100.

A idade mediana dos indígenas na Bahia é 37 anos, dois anos a mais do que a da população em geral (35 anos). Nas terras indígenas baianas, porém, a idade mediana cai para 23 anos.

Em 2010, o índice de envelhecimento e a idade mediana da população indígena na Bahia aumentaram em todas as situações, mas em um ritmo bem maior fora das terras indígenas.

Terras indígenas mais masculinas na Bahia:

  • Vargem Alegre - Serra do Ramalho (62,2%);
  • Fazenda Sempre Verde - Muquém de São Francisco (60%);
  • Fazenda Jenipapeiro - Santa Rita de Cássia (60%).

				
					Censo IBGE: na Bahia, a população quilombola é mais jovem e masculina
Dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE apontam faixa etária da população quilombola e indígena da Bahia. Foto: Larrysa Machada

Terras indígenas mais femininas na Bahia:

  • Barra - Muquém de São Francisco (54,4%);
  • Quixaba - Glória (52,5%);
  • Coroa Vermelha - Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro (52,4%).
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