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Conheça Violet Brown, a 'nova' mulher mais velha do mundo

Jamaicana de 117 anos e 37 dias é última súdita da Rainha Vitória viva

Redação iBahia • 16/04/2017 às 11:08 • Atualizada em 28/08/2022 às 21:22 - há XX semanas

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Com a morte da italiana Emma Morano, aos 117 anos e 137 dias, confirmada neste sábado, o título de mulher mais velha do mundo passou às mãos da jamaicana Violet Brown. Conhecida como "Tia V", ela é 101 dias mais nova que a antecessora e supera em quase cinco meses a nova segunda colocada.

A supercentenária nasceu em 10 de março de 1900, há 117 anos e 37 dias, na mesma parte da ilha caribenha em que o campeão olímpico e homem mais veloz do mundo, Usain Bolt. Mas, quando ela nasceu, a Jamaica ainda fazia parte do Império Britânico, o que faz da idosa a última súdita viva da Rainha Vitória, morta em 1901.

Violet Brown viu na mesma casa durante todo o tempo de vida, registrada como recorde no Livro dos Recordes Guinness. Sagrada como a mulher mais velha da história de seu país, ela ainda convive com o filho Harold Fairweather, de 96 anos — a pessoa de mais idade a ter o pai ou a mãe vivos.

O Grupo de Pesquisa de Gerontologia de Los Angeles, que lista os supercentenários pelo mundo, registra apenas 43 pessoas com mais de 11 décadas de vida. Para cuidar da parente, a família Brown criou a Fundação Violet Mosse, que arrecada fundos para o bem-estar da Tia V. Ao "The Observer", o filho detalhou a dieta da jamaicana, acostumada a pequenas porções e produtos cultivados na região.

"Ela gosta de peixe e de carne de carneiro. Às vezes, ela come pé de vaca", contou Fairweather. "Mas ela não come carne de porco ou frango". Violet complementa a nutrição com batata-doce e frutas, em especial laranjas e mangas.

Violet trabalhou como fazendeira até assumir os cuidados do cemitério local que o marido costumava guardar. "Eu vivo pela graça de Deus e sou muito orgulhosa da minha idade", bradou a senhora ao "Jamaica Observer", quando ainda era a segunda mais velha. Cristã, ela também credita a longevidade à fé: garantiu, em 2011, que vivia muito por ter seguido os dez mandamentos durante a vida.

Italiana deixa trono

A italiana Emma Morano, a última sobrevivente conhecida do século XIX e supostamente a mulher mais idosa do mundo, morreu neste sábado, aos 117 anos, em sua residência em Verbania, no norte da Itália, anunciou a imprensa local.

A idosa passou por duas guerras mundiais, 11 Papas, três reis e 12 presidentes. "Ela teve uma vida extraordinária e sempre nos recordaremos de sua força para seguir adiante", declarou o prefeito de Verbania, citado pela imprensa.

Emma Morano tinha uma genética privilegiada: sua mãe morreu aos 91 anos e algumas irmãs se tornaram centenárias. Mas ela também creditava sua longevidade a uma dieta alimentar peculiar:

"Eu como dois ovos por dia e só. E alguns biscoitos, mas eu não como muito porque não tenho dentes", contou Emma, ao “Guardian” em novembro passado.

Apesar de lúcida, a idosa passou a maior parte do último ano na cama, por conta de problemas de saúde. Ela estava surda, falava com dificuldade e não enxergava bem o suficiente para assistir a televisão, então ficava, durante boa parte do tempo, apenas dormindo ou comendo.

Emma era uma pessoa solitária, e prezava por isso. Ela deixou o marido violento em 1938, logo após a morte ainda de seu único filho, ainda criança. Desde então, ela vivia sozinha, trabalhando numa fábrica de sacos de juta para se manter. Porém, há dois anos — portanto quando ela já estava com 115! —, Emma passou a ter a companhia de uma cuidadora.

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