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Morre na Itália a mulher mais velha do mundo, aos 117 anos

Emma Morano, nascida em 1899, morreu enquanto descansava em sua poltrona

Redação iBahia • 15/04/2017 às 16:27 • Atualizada em 29/08/2022 às 0:48 - há XX semanas

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A italiana Emma Morano, a última sobrevivente conhecida do século XIX e supostamente a mulher mais idosa do mundo, morreu neste sábado, aos 117 anos, em sua residência em Verbania, no norte da Itália, anunciou a imprensa local. Ela nasceu em 29 de novembro de 1899, na cidade de Civiasco. Emma ocupava o primeiro lugar da lista das pessoas de maior idade do planeta, elaborada pelo americano "Gerontology Research Group".

A idosa passou por duas guerras mundiais, 11 Papas, três reis e 12 presidentes. "Ela teve uma vida extraordinária e sempre nos recordaremos de sua força para seguir adiante", declarou o prefeito de Verbania, citado pela imprensa.

O médico Carlo Bava disse à agência Associated Press, por telefone, que a cuidadora da idosa o ligou para dizer que, na tarde deste sábado, a mulher havia falecido, enquanto descansava em uma poltrona em sua casa em Verbania, cidade no Lago Maggiore.

Bava disse que visitou Emma pela última vez na sexta-feira, dia 14. "Ela me agradeceu e segurou minha mão, como de costume", contou ele.

Dieta inusitada
"Emma Morano tinha uma genética privilegiada: sua mãe morreu aos 91 anos e algumas irmãs se tornaram centenárias. Mas ela também creditava sua longevidade a uma dieta alimentar peculiar: "Eu como dois ovos por dia e só. E alguns biscoitos, mas eu não como muito porque não tenho dentes", contou Emma, ao 'Guardian' em novembro passado.

Apesar de lúcida, a idosa passou a maior parte do último ano na cama, por conta de problemas de saúde. Ela estava surda, falava com dificuldade e não enxergava bem o suficiente para assistir a televisão, então ficava, durante boa parte do tempo, apenas dormindo ou comendo.

Agredida pelo marido, perdeu único filho
Emma era uma pessoa solitária, e prezava por isso. Ela deixou o marido violento em 1938, logo após a morte ainda de seu único filho, ainda criança. Desde então, ela vivia sozinha, trabalhando numa fábrica de sacos de juta para se manter. Porém, há dois anos — portanto quando ela já estava com 115! —, Emma passou a ter a companhia de uma cuidadora.

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