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Refinaria de Mataripe reforça estoque após redução de produção

Refinaria de Mataripe emitiu nota sobre reforço de estoque devido uma manutenção não-programada

Nathália Amorim • 23/04/2024 às 9:15 • Atualizada em 25/04/2024 às 0:29 - há XX semanas

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A Refinaria de Mataripe, instalada em São Francisco do Conde, município da Região Metropolitana de Salvador, anunciou a compra de uma carga extra de gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecida como gás de cozinha.


				
					Refinaria de Mataripe reforça estoque após redução de produção
Refinaria de Mataripe emitiu nota sobre reforço de estoque devido uma manutenção não-programada. Foto: Divulgação

A medida foi adotada pela Refinaria após uma manutenção não-programada reduzir a capacidade produtiva do local pelo período de nove dias. O objetivo é reforçar os estoques.

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Segundo nota da Acelen, empresa que administra a refinaria, a compra é uma das medidas adotadas para reduzir a possibilidade de impacto no fornecimento dos produtos ao mercado.

Ainda de acordo com a empresa, estão sendo utilizados o Centro de Manutenção Integrada (CMI) e Inteligência Artificial (IA) para "responder a esta ocorrência de maneira ágil e assertiva". A Acelen garante que ela permite "diagnósticos mais precisos e seguros para atuação das equipes de manutenção".

Sindicato se pronuncia sobre situação da Refinaria

O Sindicato dos Petroleiros e Petroleiras do Estado (Sindipetro) da Bahia diz ter recebido uma denúncia de que unidades da Refinaria de Mataripe estão paradas ou apresentam falhas operacionais. Elas teriam sido provocadas por fortes chuvas. A informação não foi confirmada pela Acelen.


				
					Refinaria de Mataripe reforça estoque após redução de produção
Carga extra de gás liquefeito de petróleo (GLP) foi adquirida pela Refinaria de Mataripe. Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O Sindipetro diz ainda que, na tentativa de normalizar as operações, um compressor da Unidade-39 (U-39) apresentou problemas que impossibilitaram o retorno do craqueamento do petróleo. Este é o processo químico que transforma frações de cadeias carbônicas maiores em frações com cadeias carbônicas menores.

O problema na U-39, segundo o documento emitido pela entidade, deixou o estoque de combustíveis em nível mínimo.

"Tanto que a Acelen teria chamado de volta um navio que acabara de ser carregado com GLP (gás de cozinha) para que devolvesse o produto. A preocupação é o impacto no abastecimento das distribuidoras, pois a previsão para a volta do craqueamento na U-39 seria de 10 dias, correndo risco de faltar os produtos no mercado baiano", diz.

Por fim, o sindicato salientou que fez o alerta para a Acelen sobre demissões feitas pela empresa nos últimos meses. Conforme a categoria, uma sobrecarga de trabalho recaiu sobre os funcionários que permanecem na refinaria e um clima de apreensão tomou conta da empresa, por causa de ameaças de desligamentos. A companhia não se pronunciou sobre isso.

O Sindicombustíveis informou ainda que "em contato com os postos de combustíveis e com as distribuidoras de combustíveis que atuam no mercado baiano, não identificou a falta ou restrição nos fornecimentos de gasolina e diesel."

A entidade indicou que o "mercado de combustíveis do Brasil é de responsabilidade da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e, entre as suas atribuições, está a regulação dos estoques de combustíveis em diversas regiões do país, com total controle para eventual contingenciamento de estoque."

Além disso, eles esclarecem "que o abastecimento de combustíveis não acontece única e exclusivamente através das refinarias e petroquímicas, e que, numa eventual necessidade, existe a possibilidade de importação desses produtos. Por esse motivo, não há necessidade de falar em desabastecimento."

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