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Fala Bahia na Sua Comunidade: Feira do Japão e Acarajé de 1kg impulsionam o comércio da Liberdade

Fartura dos alimentos atrai anônimos e famosos, como o cantor Márcio Victor, do Psirico, que já passou algumas vezes por lá

Redação iBahia • 27/09/2022 às 16:45 • Atualizada em 27/09/2022 às 17:09 - há XX semanas

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A casa de número 45 da ladeira São Cristovão, no bairro da Liberdade, em Salvador, se tornou um ponto turístico e comercial após uma ideia inusitada de dona Binha do Acarajé, que há mais de 30 anos vende os quitutes no local. O diferencial dela está no tamanho dos acarajés e abarás, que chegam a pesar 1KG. A fartura dos alimentos atrai anônimos e famosos, como o cantor Márcio Victor, do Psirico, que já passou algumas vezes por lá.

Apesar de atualmente fazer sucesso, a história de Binha no mundo dos negócios começou após um período de dificuldade na área financeira. “Meu marido estava desempregado, eu não tinha o que fazer, aí a invenção foi fazer esse acarajé. Foi do nada. Como eu não tinha medida dos ingredientes, fui fazendo de qualquer tamanho, pois achava que estava pequeno. E até hoje eu acho que está pequeno, sabia?!”, destaca.

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					Fala Bahia na Sua Comunidade: Feira do Japão e Acarajé de 1kg impulsionam o comércio da Liberdade
Foto: Acervo Pessoal

Passado o período difícil, agora, dona Binha só comemora o sucesso adquirido e agradece o acolhimento recebido ao longo dos anos. Sempre com fila de espera, a venda do acarajé de 1KG acontece de domingo a domingo, a partir das 22h.

“Os turistas, quando vêm para a Senzala do Barro Preto, no ensaio do Ilê Aiyê, sempre passam aqui. Esses dias o movimento está um pouco fraco, mas mesmo assim sempre tem gente que vem comer o acarajé. Eu só posso agradecer a Deus, e que venha mais pessoas conhecer nossos quitutes”, reforça.

Quando o assunto é comércio, a região é repleta de pequenos, médios e grandes negócios. Entre as diversas opções, a Feira do Japão tem o seu destaque. O local, que atualmente conta com cerca de 90 feirantes, leva esse nome porque em 1957 um grupo de japoneses chegou ao bairro para vender frutas, verduras, carnes e cereais. Mesmo após tanto tempo, o espaço, que foi ocupado por muitos moradores da Liberdade, segue fazendo sucesso.

O vendedor Jairo Santos, mais conhecido como Jau, está na feira há mais de 25 anos e destaca que foi através do seu trabalho na Feira do Japão que ele construiu a sua história.


				
					Fala Bahia na Sua Comunidade: Feira do Japão e Acarajé de 1kg impulsionam o comércio da Liberdade
Foto: Acervo Pessoal

“A feira representa muita coisa para mim, pois foi onde criei meus filhos, construí minha casa, tenho o pessoal que trabalha comigo… Esse lugar é tudo de bom para mim. Inclusive, é daqui que tiro o meu sustento e ainda pago três funcionários. Não tenho do que reclamar”, afirma Jau.

A poucos metros da Feira do Japão está o Shopping da Liberdade, que hoje conta com 120 lojas e 10 quiosques. Quem passa pelo estabelecimento se surpreende com a bela vista para Baía de Todos os Santos. Dona Evanina Santos, que tem uma loja de utensílios infantis há 16 anos no empreendimento comercial, afirma que o espaço deve ser tratado também como um local cultural.

“A Liberdade é um bairro muito numeroso em quantidade populacional e merece um shopping com essa estrutura. Não posso deixar de mencionar que ele conta, para mim, com uma das melhores vistas de Salvador. Acredito que ele deveria ser chamado de um espaço cultural, pois está localizado em um dos bairros históricos da capital e além disso ele tem essa visão maravilhosa da Baía de Todos os Santos”, enfatiza.

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