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'Família Acolhedora': conheça serviço de capacitação de famílias para acolher jovens em situação de risco em Salvador; saiba mais

Desenvolvido pela Fundação Cidade Mãe, famílias voluntárias dão amparo, amor e possibilidade de convivência familiar e comunitária às crianças e jovens

Redação iBahia • 24/05/2022 às 22:09 • Atualizada em 31/08/2022 às 0:28 - há XX semanas

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O acolhimento de crianças e adolescentes de até 18 anos em risco pessoal e social, que estejam sob medida protetiva, tem um aliado em Salvador: o serviço Família Acolhedora.

Desenvolvido pela Fundação Cidade Mãe, famílias voluntárias dão amparo, amor e possibilidade de convivência familiar e comunitária às crianças e jovens. O processo, feito durante 18 meses, ainda pode ser estendido por análise judicial.

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A coordenadora do serviço, Suzana Esteves, ressalta a importância do serviço e explica a diferença entre ele a adoção.

"A adoção é um projeto de destituição do poder familiar. O serviço "Família Acolhedora" significa uma criança que está em um processo de violação de direitos e, por determinação judicial, ela precisa ser acolhida no serviço, enquanto a equipe busca junto com a rede municipal, os órgãos municipais e o sistema de garantia de direitos, organizar e reorganizar a vida dessa criança para que ela possa ser devolvida ou para a família de origem ou para a família extensa", explica.

Para as famílias participarem do processo, elas são capacitadas por meio de oficiais, seminários e palestras, além do acompanhamento de equipe própria da fundação. Visitas domiciliares são realizadas, com atendimento psicossocial e encontros entre as famílias acolhedoras.

A doutora em educação, Edleide Antonino, acolheu uma criança de um ano de idade, há cerca de três meses. Ela conheceu o projeto em 2019 e afirma que, desde então, a vida ganhou um novo "colorido".

"Para mim isso foi super importante, eu sou uma família unipessoal. Receber uma criança deu outro colorido para minha vida. É muito importante que uma família acolhedora tenha ciência de que ela não vai adotar. O meu papel é cuidar de uma criança que voltará para sua família de origem, caso essa seja reestruturada para recebe-la, ou cuidar de uma criança que vai ter uma família adotiva, uma criança que vai para a adoção", contou.

Ainda para ser voluntário do serviço, os candidatos devem ter idade mínima de 21 ano, não possuir vínculo de parentesco com criança ou adolescente em processo de acolhimento e possuir moradia fixa em Salvador há mais de dois anos.

Outras informações sobre o projeto estão disponíveis no site familiaacolhedora.salvador.ba.gov.br.

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