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Música & Ancestralidade

Emanuelle Araújo e Ilê Aiyê evidenciam ancestralidade em nova canção

Quarta faixa do novo álbum da artista, que homenageia os ritmos baianos, chega às plataformas de streaming no dia 17 de abril

Redação Mundo Bahia FM • 18/04/2025 às 19:15 - há XX semanas

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A cantora e atriz baiana Emanuelle Araújo lançou a música "Cadência Nobre". A canção evidencia um encontro entre os tambores ancestrais do Ilê Aiyê e a sutileza de uma orquestra de cordas. A criação da dupla Tenison Del Rey e Edu Casanova, traduz a sonoridade da axé music da virada dos anos 1980 e 1990 e uma orquestra de cordas, que faz "cama” para a voz de Emanuelle. A música já está disponível em todas as plataformas digitais.


				
					Emanuelle Araújo e Ilê Aiyê evidenciam ancestralidade em nova canção
Quarta faixa do novo álbum da artista, que homenageia os ritmos baianos, chega às plataformas de streaming no dia 17 de abril. Crédito: Ícaro Cerqueira

“Estava na minha casa em São Paulo quando recebi a música, em versão voz e violão. Foi tão impactante que comecei a chorar", confessa a cantora. “Meu marido perguntou até o que tinha acontecido. Disse: ‘Me dê solidão e não te preocupa porque é uma coisa boa”, diz.

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					Emanuelle Araújo e Ilê Aiyê evidenciam ancestralidade em nova canção
Foto: Reprodução/ Redes sociais

A composição que estreou no dia 17 de abril nas plataformas de streaming presta reverência ao Ilê Aiyê, o bloco afro mais antigo do país e que no Carnaval de 2025 comemorou meio século de existência. “O Ilê é o precursor de tudo isso que a gente está falando.", comenta Emanuelle.

Assim que escutou a composição, a cantora entrou em contato com Vovô, do Ilê Aiyê, que adorou a música e deu aval para a participação de integrantes da Banda do Bloco. Os arranjos orquestrais, por seu turno, ficaram a cargo de Felipe Pinaud, que também se encarregou da função de flautista.


				
					Emanuelle Araújo e Ilê Aiyê evidenciam ancestralidade em nova canção
Ilê Aiyê, primeiro bloco afro do Brasil. Foto: Reprodução/ TV Bahia

A maior parte das gravações aconteceu em Salvador, no lendário estúdio W.R. (o Abbey Road da música baiana). Os sopros e a voz, por seu turno, foram gravados no estúdio Marini, no Rio de Janeiro. As cordas ficaram a cargo da Tallin Studio Orchestra, grupo sinfônico estoniano – terra natal do compositor erudito Arvo Part e dos maestros Paavo e Kristjan Jarvi, ou seja, melhor selo de qualidade não há. Há de se destacar ainda o piano de Marcelo Galter (do trio Mocofaia), cuja delicadeza promove um encontro certeiro com a interpretação de Emanuelle.

Entenda a relação de Emanuelle com o Ilê Aiyê

A relação de Emanuelle com o bloco afro data do tempo em que fazia aulas de dança no Pelourinho, região central de Salvador. E que se manteve firme quando assumiu a carreira de intérprete, mais especificamente na Banda Eva. “Convivi algumas vezes com Vovô, a gente criou uma relação de muito respeito. O Ilê Aiyê faz parte das minhas playlists diárias. Com sua musicalidade potente, o bloco e a fundação persiste e comunga trabalhos importantíssimos o ano inteiro. Então, para mim esse lançamento do dia 17 de abril tem uma grande importância", comenta.


				
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Vovô do Ilê. Foto: Divulgação

“Adoro o nome da música Cadência Nobre. Me vem de imediato a imagem da nobreza dos seus integrantes, na saída do Ilê. Ali estamos na frente de muitas divindades. Para mim é um momento sagrado", diz Emanuelle. “Me lembrei muito das imagens dessas noites do Ilê quando fui colocar voz na música", complementa.

Escute 'Cadência Nova' a nova música de Emanuelle

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