Com uma dívida de aproximadamente R$45 mil, a Associação Vó Flor, na Ribeira, precisa de ajuda para não fechar as portas. A instituição, localizada na Rua Marquês de Santo Amaro, escolhe crianças desde 1978.
O espaço, que chega a atender 120 crianças, reduziu o atendimento para 30 em razão da crise financeira. Com a morte da fundadora do espaço, em junho deste ano, aos 92 anos por complicações de um AVC, o neto de Vó Flor, Prisco Gomes, assumiu a direção do projeto e explica que as dívidas já chegam a R$45 mil.
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"Quando a pandemia entrou, as doações baixaram muito, tanto de alimentação, como doações de verbas, porque pagamos aluguel de R$4.536 reais, todo mês… e aí, as doações foram baixando e a dívida acumulando, acumulando… A gente tinha ainda a pensão de Vó, que dava para segurar algumas coisas, mas aí chegou dezembro, Vó ficou doente e ou pagava conta ou cuidava da Avó. Demos preferência a cuida de Vó, porque era nosso tesouro maior. Hoje, temos uma dívida do aluguel, alta, dívidas também com gás, porque usamos um botijão de gás por semana, e nisso estamos nessa dificuldade terrível", desabafou Prisco.
Além do atendimento diário às crianças, a Associação ainda dá suporte com cestas básicas mensais e doações de itens de higiene e roupas. Prisco Gomes destaca que os interessados podem visitar a instituição para conhecer de perto o trabalho realizado pelo projeto.
"Estamos abertos para visitação, para ajuda também. Quem quiser, quem puder, quem tiver tempo livre, estamos funcionando de domingo a domingo, das 8h da manhã as 17h e estamos à disposição para todos", convidou.
Para saber como ajudar a instituição, os interessados podem encontrar mais informações no perfil do Instagram (@voflor.011).
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