Os crimes cometidos contra idosos em Salvador e as doenças respiratórias que costumam surgir no período dos festejos juninos. Esses foram os principais destaques da edição desta sexta-feira (15) do programa Fala Bahia, da Bahia FM.
Com destaque para a apropriação indébita, que representa 57% das ocorrências contra idosos na cidade, 38 casos foram registrados na Delegacia Especial de Atendimento ao Idoso (Deati) somente em janeiro.
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O crime envolve a apropriação de bens ou rendimentos do idoso sem autorização, como o uso indevido da aposentadoria para pagar despesas de terceiros. O crime normalmente é cometido por familiares ou cuidadores e vizinhos.
Entre março e maio deste ano, houve um aumento de 10% nos casos de apropriação indébita em comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando 65 registros. Especialistas acreditam que o número real de vítimas é maior devido às dificuldades dos idosos em denunciar.
Além da apropriação indébita, outros crimes como maus tratos e danos materiais também foram registrados. A humilhação, que envolve menosprezo repetido ao idoso, teve um aumento significativo, com nove casos registrados entre março e maio deste ano.
Doenças respiratórias têm aumento na época junina
As mudanças climáticas imprevisíveis e fogueiras juninas, típicas desta época, podem desencadear problemas respiratórios. As temperaturas da estação atual propiciam ambiente ideal para agentes infecciosos que causam patologias respiratórias.
Segundo o Ministério da Saúde, atualmente a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é a terceira causa de óbitos no mundo. No entanto, existem medidas que podem ser tomadas para a prevenção de doenças respiratórias, não apenas durante o inverno.
A Associação Bahiana de Medicina afirma que a prevenção de doenças respiratórias começa antes do inverno chegar, com hábitos de vida saudáveis, a prática de atividades físicas regulares, uma alimentação balanceada e uma boa noite de sono. A entidade completa dizendo que com o tempo frio, o ar fica muito seco, ressecado e a mucosa das vias aéreas ficam hipersensíveis tanto a fatores alérgicos quanto a fatores infecciosos.