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IBGE detalha resultado de pesquisa que aponta crescimento na expectativa de vida de baianos

Segundo o balanço, a média de vida dos baianos nascidos em 2021 subiu 2 meses e 15 dias em relação ao ano anterior, e alcançou 74 anos, 7 meses e 6 dias

Redação iBahia • 29/11/2022 às 21:37 - há XX semanas

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					IBGE detalha resultado de pesquisa que aponta crescimento na expectativa de vida de baianos
Foto: Alan Oliveira/iBahia

A supervisora de disseminação de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Bahia, Mariana Viveiros, detalhou o resultado da pesquisa que aponta um crescimento na expectativa de vida dos baianos, nesta terça-feira (29).

Os dados foram divulgado na última semana. Segundo o balanço, a média de vida dos baianos nascidos em 2021 subiu 2 meses e 15 dias em relação ao ano anterior, e alcançou 74 anos, 7 meses e 6 dias. Mariana diz que o aumento segue uma tendência anual e acontece por diversos fatores.

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“A gente nota que a gente tem uma melhoria nas condições de vida, de saneamento básico, de acesso ao sistema de saúde, não só para tratamentos, mas também para um série de medidas de prevenções a doenças, a ocorrências que podem levar a morte, uma série de ações de saúde pública que acabam tendo um efeito positivo de reduzir o número de mortes precoces, levando as pessoas a terem uma vida mais longa, uma maior longevidade” . 

Mesmo com a alta, no entanto, a esperança de vida ao nascer dos baianos ainda é a nona mais baixa do país e é menor que a média nacional, de 77 anos. Mariana explica quais fatores puxam o resultado para baixo.

“Aqui no estado principalmente ainda é um número grande de mortes não naturais, que são causadas por doenças, acidentes, violências, suicídios, a gente ainda tem um número um pouco mais elevado, principalmente entre os homens jovens. A gente tem um outro impacto, talvez um pouco menos importante, mas ainda sim, também significativo, que é uma taxa de mortalidade infantil, embora muito menor do que já foi no passado, ainda maior também do que a média nacional, então isso também tem um impacto.”  

Os dados divulgados na última semana ainda não refletem os impactos da pandemia de covid-19. De acordo com a supervisora do IBGE, os dados colhidos pelo censo 2022 vão ajudar o instituto a ter mais detalhes sobre esses efeitos.

“Como o censo teve um atraso de 2 anos, a gente perdeu essa possibilidade de pegar, durante aquele momento do pico da pandemia, esse efeito agudo em 2 anos, mas a gente não sabe de fato se houve e qual foi o efeito na estrutura da mortalidade. Então agora a gente precisa esperar o resultado do censo demográfico 2022 pra gente poder revisar esse cálculo da expectativa de vida”.

No panorama nacional, o estado de Santa Catarina tem a maior expectativa de vida, chegando a 80 anos e meio. Já a menor esperança de vida ao nascer, de 71,9 anos, foi registrada no estado do Piauí.

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