Os professores das universidades estaduais baianas paralisaram as suas atividades nesta quarta-feira (12) e realizaram uma mobilização durante a manhã, na praça do Campo Grande em Salvador. Aprovada nas Assembleias das Universidades, a paralisação é parte da luta da categoria por reajuste salarial e abertura da mesa de negociação com o governo do Estado.
O professor de história na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e presidente do Fórum das Associações Docentes Baianas, Alexandre Galvão, conta que o ato é resultado de acúmulos de insatisfações da categoria:
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"A paralisação dos professores e professoras das universidades estaduais da Bahia, é produto da insatisfação da categoria com o corte e arrocho salarial que estamos sofrendo nos últimos oito anos. Para que a população da Bahia tenha ideia da desvalorização do trabalho docente hoje, o salário dos professores e professoras das universidades estaduais está abaixo do piso. Mas o governo não tem respondido à reivindicação do conjunto dos sindicatos", pontua.
Ainda segundo o presidente, as associações da categoria identificaram que docentes da Universidade Estadual da Bahia (UNEB), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em início de carreira, ganham um salário abaixo da Lei Nacional do Piso do Magistério Superior.
Em nota, o Governo do Estado da Bahia, por meio das secretarias de Relações Institucionais (SERIN), da Educação (SEC) e da Administração (SAEB), informou que mantém permanentemente o diálogo com as representações das universidades estaduais e continua aberto ao processo de escuta e diálogo com a categoria.
