As grandes filas para embarcar no sistema ferry-boat, que faz a travessia Salvador-Itaparica, continuam trazendo desconforto para os usuários. Com tempo de espera de 2h30 diários para embarque nos terminais, serviço tem enfrentado diversos problemas, de críticas dos usuários à redução de embarcações.
A esteticista Millena Ribeiro, que usa o transporte marítimo para trabalhar na ilha há sete anos, conta que tem acompanhado diversos transtornos.
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"Na época de festa fica um pouco mais complicado e o retorno também pra Salvador é um pouquinho mais complicado ainda porque eu volto sempre pela na segunda pela manhã mas quando você resolve no dia de domingo é horrível. Agora um dos maiores problemas que eu acho são as filas pois já tem fila de carro normalmente no Ferry de 06 horas. E já aconteceu de ir em horários diferentes do que eu vou e eles encheram o ferry todo só com o pessoal dos carros, o ferry partir e depois eles abrem um outro e dizer que é um ferry extra, mas na realidade de pedestre não foi ninguém só foi mesmo extra para carro, mas pedestre não foi e às vezes atrasa até uma viagem", conta.
Não é de hoje que os usuários do sistema ferry-boat apresentam queixas sobre o funcionamento do serviço. Em entrevista ao Fala Bahia, da Bahia FM, no fim do ano passado, o então governador eleito, Jerônimo Rodrigues, disse que iria buscar alternativas para resolver o problema.
"Um dos argumentos era que já que vai fazer a ponte não vale a pena comprar agora. Mas mesmo com a construção da ponte ao iniciar a ponte serão mais três ou quatro anos. O que necessitará de continuar o uso. Então espero que a gente possa amenizar ou resolver de uma forma mais eficiente resolver o artifício em curto prazo, mas amenizar para que as pessoas possam ter pouco tempo de espera, sem atrasos e a qualidade do serviço a gente pode fazer essa expectativa. Mais definitivamente nós vamos ter que achar uma saída porque mesmo com a ponte o serviço vai continuar", contou na época.
Em nota, a Agerba informou que quando acontecem problemas, são emitidas atuações à Internacional Travessias, empresa que administra as embarcações do sistema ferry-boat. O órgão informou também que as embarcações do sistema ferry-boat. O órgão informou também que as embarcações passam por reformas periodicamente, com a docagem dos barcos para a reparação de reparos no casco, cabines, pintura e reparação elétrica e hidráulica com o intuito de oferecer mais conforto aos usuários.
Questionada sobre a possibilidade de ampliação do serviço, a Internacional Travessias informou que a compra de novas embarcações só pode ser feita pelo Governo do Estado. No momento, a frota é de 7 ferries, sendo que apenas três estão em operação. Um passa por vistoria de classe e um esta em docagem. Outros dois passam por manutenção corretiva e devem voltar a operar em breve. A perspectiva da concessionária para esse fim de semana é que cinco barcos entrem em operação.
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