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Depois

Aloysio Letra reflete sobre ancestralidades em novo EP

Com produção de Ravi Landim, o projeto dialoga com a MPB dos anos 80 e 2000

Da Redação • 30/08/2023 às 10:00 - há XX semanas

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					Aloysio Letra reflete sobre ancestralidades em novo EP
Joyce Prado/ Oxalá Produções

Aloysio Letra acaba de lançar o EP intitulado “Depois”. O projeto, já disponível em todas as plataformas digitais, é guiado por temas como saúde mental, luto e fé, sempre retratados a partir das subjetividades de um homem negro e periférico.

“Este é um trabalho que fala sobre quem se foi e o que pensa, quer e sente quem ficou nesse sumidouro de gente preta que é o território brasileiro. Tento responder como é a sensibilidade de pessoas pretas sobreviventes do genocídio da população negra. Falo de futuridades. Reflito sobre como lidar com as perdas e, sobretudo, como buscar forças para prosseguir”, disse.

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Composto por 4 faixas completamente autorais, a sonoridade de “Depois” dialoga diretamente com a MPB dos anos 80 e 2000, misturando influências das tradições negras do candomblé, das atmosferas musicais de Salif Keita, do pop de Sade Adu, da própria música popular brasileira e da instrumentação de orquestra de câmara.

A produção, assinada por Ravi Landim e com direção artística do próprio Aloysio Letra, faz uso de instrumentos analógicos, percussões, madeiras, arranjos melodiosos e um elegante elenco de musicistas, em detrimento de intervenções eletrônicas, programações e programadores digitais.

Entre as participações especiais, o ator e premiado dramaturgo Jé Oliveira, que participa da faixa-título. Ao lado dele, na mesma composição, o pianista Fábio Leandro, do Aláfia. Em “Áfrika”, a participação da cantora e preparadora vocal Estela Paixão. Neste mesmo single, François Muleka assume o contrabaixo. Para fechar o time que compõe a canção, Luedji Luna. “Ela conclui poeticamente a necessidade de afirmarmos futuros que também são retornos. Amo esse dueto. Trazemos a importância do caminho e do passado-presente dos nossos mais velhos e mais velhas. O tempo como afrikanidade circular: Sankofa”.

Ouça aqui o EP 'Depois':

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