O Geração GFM deste domingo (4) mergulha no universo do cinema e dos super-heróis. No episódio 54 do podcast, veiculado na GFM 90,1 e no YouTube às 20h, Thiago Mastroianni conversou com o jornalista e cinéfilo Marco Dias, que produz conteúdo sobre o tema nas redes sociais, no perfil @marcoadb_. "Toda semana eu coloco alguma curiosidade, algum bastidor de algum filme ou série que está em alta, em sua maioria vídeos curtos de até um minuto, mas sempre conteúdos voltados para cinema", explicou o jornalista.
Durante o programa, Dias contou curiosidades sobre os bastidores do cinema e a produção de verdadeiros sucessos de bilheteria, como a franquia Os Vingadores, da Marvel. Ele relembrou um episódio de disputa entre dois grandes conglomerados de mídia por direitos autorais de personagens. "A Disney queria usar a Feiticeira Escarlate e o Mercúrio nos Vingadores. Só que os personagens pertenciam à Fox, então ela não podia usar os nomes. Então, ela colocou os personagens no filme com seus nomes de batismo, Wanda e Pietro, mas não usou os nomes deles como heróis. Uns quatro ou cinco anos depois, quando compraram a Fox, eles puderam usar o nome", explicou.
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O jornalista ainda citou outra curiosidade sobre os projetos de um dos maiores popstars do mundo em relação a uma importante franquia de super-heróis. "Você sabia que o Michael Jackson quis comprar a Marvel para interpretar o Homem-Aranha? Nos anos 90, ele negociou com Stan Lee e queria ser o Peter Parker em um live-action do personagem. Ele fez todo o processo e foi justamente na época que a Marvel estava precisando dessa venda. Só que por algum motivo essa negociação não foi concluída", disse.
Trilhas sonoras e filmes lendários
No papo com Thiago Mastroianni, Marco Dias enumerou trilhas sonoras memoráveis do cinema, a exemplo da seleção musical da trilogia "Guardiões da Galáxia". "A trilha tem dedo do James Gunner, diretor e roteirista. Ele fala que cada filme é retratado por uma década, então teve esse cuidado de só pegar músicas das décadas, nos mínimos detalhes. E a música é muito importante pro filme", comentou.
Os remakes e continuações de clássicos do cinema também foram debatidos durante a conversa. Marco Dias avaliou que alguns filmes das décadas de 70 e 80 não precisam de novas versões, a exemplo das obras do diretor John Hughes: "Não tem porque refazer. São produtos daquela época que envelheceram bem", disse, relembrando longas como "Clube dos Cinco"(1985), "Gatinhas e Gatões" e "Curtindo a Vida Adoidado" (ambos de 1986).
Da mesma forma, ele considera que longas icônicos, como "E.T. - O Extraterrestre", não precisariam de continuações. Para ele, filmes antigos têm mais "alma", mesmo com as limitações tecnológicas da época. "Todos os filmes daquela época, dos anos 80, puxam mais pro lado mais humano, de coração, então eu tenho muita dificuldade em imaginar uma continuação do E.T., porque eu acho que soaria falso".
Sobre o programa
Com muito bom humor e leveza, Thiago Mastroianni e Dino Neto conduzem entrevistas com ícones dos anos 80 e 90, toda semana, em duas versões: uma especial para o rádio 90,1, e outra edição com bate-papo na íntegra no Youtube.
Você também pode ouvir no formato podcast, disponível nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts, Pocket Casts e RadioPublic.