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Tuca Fernandes relembra início no rock e diz que axé music não morreu

Em entrevista a Thiago Mastroianni, músico ainda comentou possibilidade de reunião com o ex-companheiro de banda, Manno Góes

Da Redação • 02/07/2023 às 20:00 - há XX semanas

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					Tuca Fernandes relembra início no rock e diz que axé music não morreu
Foto: Reprodução

O cantor e compositor Tuca Fernandes é o convidado do episódio 58 do Geração GFM. Em conversa com Thiago Mastroianni, no programa veiculado neste domingo (2) na GFM 90,1 e no YouTube, o músico relembrou o início de sua trajetória e refletiu sobre o atual momento da axé music.

O artista começou a carreira ainda nos anos 80, como vocalista e guitarrista do grupo de rock Diário Oficial, mas mudou de segmento após começar a tocar em bares e perceber que fazia sentido investir em uma música mais suingada. No entanto, Tuca destaca que o período à frente da banda trouxe experiências que ficaram marcadas na memória. Além do sucesso com a canção "Soberano", o grupo venceu um concurso de uma rádio e foi escolhido para abrir um show dos Titãs.

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"Ficamos super nervosos e ansiosos pra tocar, porque a gente iria abrir para os Titãs. O auge do auge (...) Tava todo mundo querendo os Titãs, mas a banda atrasou, a gente só pôde tocar cinco músicas. A gente achou até melhor, porque não tínhamos muitas músicas conhecidas e tinha menos chance de errar. (...) Os caras gostaram, queriam invadir o palco", lembrou.

Nos anos 90, Tuca fundou a banda Jheremmias Não Bate Córner, ao lado de Manno Góes. O grupo acabou sendo um embrião do que viria a se tornar a banda Jammil e Uma Noites, fundada em 1997. Tuca deixou o Jammil em 2011. Ao ser questionado sobre a possibilidade de um reencontro, o músico lembrou que o desgaste entre os integrantes da banda poderia comprometer o projeto.

"Nós fomos protagonistas de uma história muito bacana. Até 2005, 2006, Jammil e Uma Noites era uma das bandas que atraíam o público de fora para o Carnaval. Quando você pensa nessa história, você pensa que poderia dar certo. Mas quando você pensa como terminou, aí já tem o outro lado da balança", disse.

A axé music não acabou

Tuca Fernandes ainda opinou sobre o atual cenário da música baiana e respondeu ao questionamento apresentado por Mastroianni: afinal, a axé music acabou? Para o artista, embora o mercado tenha mudado muito nos últimos anos, ainda há público e demanda para o gênero musical.

"Quando você olha, tem demanda. A Banda Eva, a Timbalada, Bell Marques, essa galera faz muito show. (...) Nos meus shows tem uns guris na frente cantando as músicas mais antigas, é uma safra nova. Eu fiz um show no réveillon de Praia do Forte e tinha uma garotada cantando tudo. 'Ê Saudade' é de 97, tinha guri ali que nem sonhava em nascer. A galera curte, pede, eu faço vários shows em casamentos, aniversários... Tem um público, eu fico feliz e não tenho problema nenhum em ser axé music", comentou.

Sobre o Geração GFM

Com muito bom humor e leveza, Thiago Mastroianni e Dino Neto conduzem entrevistas com ícones dos anos 80 e 90, toda semana, em duas versões: uma especial para o rádio 90,1, e outra edição com bate-papo na íntegra no Youtube.

Você também pode ouvir no formato podcast, disponível nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts, Pocket Casts e RadioPublic.

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