Na rica música brasileira dos Anos 1970, muitos talentos despontaram para o sucesso, entre eles, os dois aniversariantes desse 17 de abril, o baiano Hyldon e o cearense Ednardo.
O soteropolitano Hyldon, que está completando 72 anos, é um dos maiores nomes do Soul no país e considerado um dos percursores da música negra no Brasil. O cantor e compositor começou sua trajetória muito cedo, aos 14 anos como instrumentista.
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É dele o hit “Na sombra de uma árvore, na Fazenda” (Casinha de sapê), que foi inclusive o nome do seu primeiro disco. A música foi regravada duas décadas depois também com grande sucesso, por Paula Toller. Outra criação de destaque na sua carreira é “Velho Camarada”, parceria com os amigos Tim Maia e Fábio.
Em 2010 em comemoração aos 35 anos do lançamento do seu primeiro disco, realizou uma série de shows que teve o registro em CD e DVD e que contou com participações especiais entre outros de Bebeto, Carlos Dafé, Mr. Catra, Serjão Loroza e Michael Sullivan.
Quem era noveleiro e não perdia uma produção da TV Globo, não se esquece de uma música que deu vida e simbolizava a história de “Saramandaia”, trama surrealista com situações bizarras, escrita pelo baiano Dias Gomes. Era “Pavão Mysterioso” de Ednardo. A música era tema do personagem vivido por Juca de Oliveira que tinha asas e voava!
Ednardo um dos artistas do chamado “Pessoal do Ceará”, geração composta por gente de grande talento como Amelinha, Fagner, Belchior, Fausto Nilo, Augusto Pontes, Rodger Rogério.
Ednardo de 77 anos, cearense de Fortaleza, gravou 11 discos e participou de outros 12 em projetos coletivos como o do “Pessoal do Ceara”. Foi o primeiro artista a gravar o clássico “À Palo Seco” do genial Belchior.
