Renata Scotto, um dos grandes ícones da ópera mundial, morreu nesta quarta-feira (16) aos 89 anos. A causa da morte, no entanto, não foi divulgada. A informação foi confirmada por Marco Russo, prefeito de Savona, cidade onde a artista nasceu.
Durante anos, Scotto foi uma das sopranos mais populares do Metropolitan Opera de Nova York. Durante os anos de 1965 e 1987, ela fez mais de 300 apresentações em 26 papéis. Renata se aposentou em 2002.
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Quando tinha 12 anos, Renata assistiu à sua primeira ópera a convite de um tio. Tratava-se de "Rigoletto", do compositor Giuseppe Verdi. Foi através dessa experiência que ela decidiu transformar a ópera em profissão.
Na adolescência, Scotto foi enviada a Milão para ter aulas de canto e piano em um convento, onde os professores a ajudaram a dar os primeiros passos na carreira, que se tornaria uma das mais brilhantes da ópera. Scotto fez sua estreia os 18 anos, dando vida à Violetta, em "La Traviata". Um ano depois, fez sua primeira aparição na casa de ópera La Scala, em Milão, na obra "La Wally", de Catalani.