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Após ataques, polícia transfere metade dos presos de Porto Seguro

Detentos foram distribuídos para as cidades de Serrinha, Valença e Esplanada

• 01/12/2011 às 18:17 • Atualizada em 07/09/2022 às 4:17 - há XX semanas

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Setenta presos que estavam custodiados na delegacia de Porto Seguro, no sul da Bahia, foram transferidos para outras cidades nesta quinta-feira (1º). A transferência ocorreu um dia após uma série de ataques ocorridos nos bairros Baianão, Paraguai, e Casas Novas e na orla. Antes da transferência, a delegacia abrigava 140 detentos. Os presos foram distribuídos para as cidades de Serrinha, Valença e Esplanada. Depois que quatro ônibus foram queimados e um depredado, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) deslocou para a cidade equipes de outras cidades para reforçar o policiamento local, incluindo um helicóptero do Grupamento Aéreo da Polícia Militar. Um dos ônibus queimados transportava crianças que tinham acabado de sair da aula e voltavam para casa. Boa parte dos estabelecimentos comerciais da cidade fecharam as portas, e as aulas foram suspensas durante os ataques.
Quatro ônibus foram queimados no município de Porto Seguro
Entre a noite de ontem e a madrugada desta quinta-feira (1º), os policiais prenderam 15 suspeitos de envolvimento nos ataques para averiguação. Durante a operação, batizada de ‘Porto Seguro em Paz’, foram apreendidos ainda de 101 pedras de crack, 100 buchas de maconha, um veículo e duas balanças de precisão. Um homem identificado como Murilo Fernandes dos Anjos, foi preso em flagrante. Segundo a polícia, Murilo está internado com queimaduras e foi reconhecido por uma das testemunhas dos ataques. Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (1º), na delegacia local, o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, afirmou que o reforço de 130 policiais permanece na cidade por tempo indeterminado, mantendo a ordem e em busca de outras pessoas envolvidas nos ataques. Morte de suspeitoOs ataques teriam sido ordenados depois da morte do traficante Edilson Pereira Viana, 33 anos, na noite de domingo. Edilson e mais outras três pessoas foram presos sob suspeita de ajudar na fuga do detento Rivaldo Freitas Oliveira, que matou um policial militar durante fuga da delegacia, na noite do último sábado (26). Depois de prestar depoimento, ele deixou a delegacia e foi assassinado por dois homens em uma moto. “Um suspeito foi levado para prestar depoimento na delegacia e, depois que já havia sido liberado, foi morto por dois outros, em uma motocicleta. Após o enterro, houve estes atos de vandalismo, provavelmente relacionados a esta morte”, comentou o secretário. Barbosa disse que a SSP está investigando se os atos são uma represália à morte do suspeito de ajudar na fuga do traficante. Segundo o secretário, Rivaldo pertence à quadrilha do traficante André Márcio de Jesus. "Atos de vandalismo"Em comunicado divulgado na tarde de ontem, a PM classificou os incêndios como "atos de vandalismo e tumulto" e afirmou que a confusão "seria orquestrada por traficantes para desviar a atenção da polícia nas buscas pelo fugitivo do complexo policial, que matou o soldado PM, Luís Cláudio Dias dos Santos, 48 anos".

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