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Empresas de ônibus coletivo param de rodar em Feira de Santana

Com licitação prestes a terminar, empresas alegaram falta de recursos para reabastecer veículos

• 17/08/2015 às 10:16 • Atualizada em 29/08/2022 às 5:09 - há XX semanas

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Estações de ônibus vazias desde domingo (17) em Feira de Santana. Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Garagens cheias e ruas vazias de ônibus que fazem o transporte coletivo na cidade de Feira de Santana. Desde domingo (16), os coletivos pararam de rodar na cidade após as empresas responsáveis alegarem dificuldades financeiras até para reabastecer os veículos. Segundo as empresas Princesinha e 18 de Setembro, o contrato de concessão que durava 10 anos encerrou em fevereiro e desde então elas rodavam com uma nova licitação de 6 meses. O contrato se encerra no dia 25 de agosto e, por conta disso, as empresas estariam enfrentando dificuldade para conseguir crédito. Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários de Feira de Santana, José de Souza Almeida, desde o anuncio da nova licitação, que muda as empresas responsáveis pelo transporte público da cidade, divulgado na sexta-feira (15), as empresas anunciaram a paralisação. “Essa paralisação já vinha sendo anunciada, as empresas vêm alegando dificuldades financeiras. Haviam empresas que não tinham dinheiro para reabastecer os carros para rodar, e aí voltaram para a garagem”, disse José Almeida. Ele lembrou que a Prefeitura não tem uma frota de emergência e que as empresas vencedoras da licitação só vão poder operar em 6 meses.
População de Feira de Santana continua sem transporte público. Foto: Paulo José/Acorda Cidade
A Secretaria de Comunicação da Prefeitura ressaltou o contrato até este mês de agosto e que uma nova licitação emergencial está sendo negociada: “O compromisso vale até o dia 25 de agosto. Portanto, não podem, legalmente, recolher os seus veículos a garagem alegando vencimento do contrato. A administração municipal propõe a prorrogação por seis meses. Esse é o prazo máximo para que as empresas vencedoras da recente licitação possam assumir o serviço, com 270 ônibus zero quilômetro”. José de Almeida ressaltou que os trabalhadores estão aguardando o avanço nas negociações de uma nova licitação por parte da Prefeitura e empresários. As empresas São João e Rosa foram as vencedoras do novo processo de concessão.

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