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BAHIA

GGB lança cartilha para orientar profissionais do sexo

Texto está disponível para o acesso nas rede sociais e no site do Grupo

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08/10/2011 às 15:13 • Atualizada em 28/08/2022 às 17:42 - há XX semanas
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O Grupo Gay da Bahia realizou ontem, sexta-feira (7), o lançamento oficial da primeira cartilha com orientações para a atuação de profissionais do sexto em toda Bahia. Os conselhos, as dicas de como agir em determinadas situações e muitas informações sobre como reduzir significativamente os riscos inerentes ao tipo de trabalho desenvolvido foram criteriosamente elencados no texto já disponíveis nas redes sociais (Facebook, Twitter e site do GGB). A ideia original ganhou reforço diante do episódio ocorrido nessa semana em que três travestis assaltaram o suposto cliente, na orla de Salvador. "A prostituição, principalmente quando feita na pista, embrutece com muita força o ser humano. O convívio intenso com o perigo e com os riscos à própria vida podem ocasionar situações realmente complicadas tanto para profissional quanto para o cliente. Daí a necessidade de criar um código de ética para profissionais do sexo", afirmou o presidente do Grupo, Marcelo Cerqueira. Inicialmente, o material não será entregue diretamente nos pontos de prostituição. O motivo, além dos riscos, é que as ruas e avenidas não oferecerem o momento ideal para esse tipo de diálogo. Orientações Recusar clientes muito alcoolizados, manter distância se um carro fizer a abordagem, sempre ter camisinha, fazer o acordo sobre o preço do programa, tentar negociar as relações sexuais sem penetração, observar com atenção o cliente, assegurar-se de que ele esteja sozinho no carro, são algumas das principais recomendações da cartilha. O texto foi escrito tanto a partir de depoimentos de pessoas que viveram ou escutaram relatos de violência ou de abuso quanto por especialistas da área da saúde. De acordo com Cerqueira, o mérito do material também é colocar um ponto final em qualquer tipo de visão romântica que possa existir em torno da profissão: "Estamos lidando com uma situação de violência extrema. As pessoas ali estão vulneráveis. A prostituição é algo que as pessoas colocam na sua rede de possibilidade de ganhar dinheiro, mas como a última opção, como o último recurso". Ele também afirma que hoje é muito comum vender o corpo para sustentar algum tipo de vício, especialmente os que envolvem substância psicoativas. A entidade também aconselha o cliente a dar preferência aos profissionais que prestam serviços com referência. Nesse caso, os classificados de jornais, com informações sobre o endereço residencial e com documentos de identificação pessoal, podem ser uma boa opção. Além disso, é recomendável levar a quantia exata de dinheiro ou cartão de crédito, mantendo uma postura de cordialidade e não ofendendo ou humilhando a pessoa com atitudes e gestos.

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