Os funcionários da Petrobras na Bahia entraram em greve na meia noite desta quinta-feira (17), junto ao movimento nacional de greve dos petroleiros. Além de pedir a suspensão do leilão do Campo de Libra no pré-sal, marcado para o dia 21, e o fim do projeto de lei (PL) 4330, os trabalhadores na Bahia reivindicam um aumento de 5% de ganho real, enquanto a Petrobras oferece pouco mais de 1%. "A Petrobras já apresentou uma proposta, mas rejeitamos em assembleia e estamos aqui esperando que apresentem uma nova", afirma o coordenador geral do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), Paulo Cesar. O coordenador lista, ainda, como reivindicações a revisão do plano de cargos, com avanço e promoção em carreiras, melhores condições de segurança e a instituição do Fundo Garantidor, que evitaria que empresas terceirizadas quebrem, fraudem ou rompam contratos e deixem de pagar os trabalhadores. De acordo com Paulo Cesar, o primeiro dia de greve já mostrou forte adesão dos funcionários. "Se você for na Petrobras, em Salvador ou no interior, não irá encontrar ninguém no administrativo ou no operacional. Temos adesão de mais de 90% na Petrobras, Transpetro e PBIO". Refinarias, campos de produção, terminais e plataformas da Bahia e de todo o Brasil aderiram à causa. A greve é por tempo indeterminado, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Matéria original: Correio 24h Petroleiros da Bahia entram em greve a partir desta quinta-feira
Greve tem mais de 90% de adesão em toda a Bahia |
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