A polícia investiga a morte do professor Samarone Rodrigues, de 41 anos, executado a tiros dentro de seu carro na noite desta quarta-feira (8) no bairro São Caetano, em Itabuna, no sul do estado. Segundo informações do titular da Delegacia de Homicídios, Marlos Macedo, o crime aconteceu por volta das 21h, depois que a vítima saiu de casa para visitar uma amiga que também é professora.
Samarone trabalhava no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) do município. Na noite de ontem, ele saiu sozinho de casa no bairro de Fátima para ir até a casa da amiga que fica no Pontalzinho. A polícia ainda não localizou a professora para apurar se a vítima chegou a passar por lá antes do crime.
"O companheiro dele nos falou o nome da amiga, mas não sabe exatamente onde ela mora. Precisamos descobrir se ele foi direto para lá ou para onde foi assassinado. O crime aconteceu ao lado do estádio Itabunão e fica do outro lado da cidade, que é dividida pelo Rio Cachoeira", explicou o delegado Marlos.
Segundo ele, Samarone foi baleado em via pública ainda no volante por suspeitos armados. Equipes do 15º Batalhão da Policia Militar (BPM/Itabuna) estiveram no local e encontraram o professor morto dentro de Punto branco na Rua Ubaldo Dantas. Eles isolaram o local e acionou a perícia técnica e a Polícia Civil, responsável pelas investigações.
Nenhuma testemunha foi encontrada após o ataque para relatar o ocorrido no local. Equipes da Polícia Civil ainda estão à procura de pessoas que presenciaram o crime para coletar pistas dos suspeitos. Imagens de câmeras de segurança na região também serão colhidas para auxiliar nas investigações. "Estamos em busca de pistas. Ainda vamos ouvir familiares, amigos e até mesmo colegas de trabalho dele", disse o delegado.
Segundo o companheiro do professor, com quem tinha um relacionamento de quatro anos, Samarone já sofreu uma tentativa de homicídio há cerca de sete anos. Na época, o crime tinha relação com seu trabalho. "Ele trabalhava com menores infratores e já teve esse ataque. O companheiro dele nos contou que costumava ser rígido e cobrava muito. Vamos verificar se a morte tem ligação com essa atividade que ele praticava. Não vimos ainda indícios relacionados a uma terceira pessoa no relacionamento. A possibilidade de crime de homofobia é bem remota", concluiu o investigador.
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Redação iBahia
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