As políticas de fomento a produção, a demanda e a distribuição de renda desenvolvidas no Brasil se tornaram referência global, mesmo para as grandes economias. A avaliação foi feita nesta quarta-feira pelo economista da Agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (cuja a sigla em inglês é Unctad), Alfredo Saad Filho, ao comentar o Relatório de Comércio e Desenvolvimento 2012 da entidade. “Nos últimos dez anos ou um pouco mais que isso, o Brasil tem servido de referência para políticas sociais, e, mais que isso, para políticas macroeconômicas. Não só as fontes de crescimento, mas as fontes de inspiração de política econômica têm se diversificado também”, declarou Saad. Segundo o relatório, 74% do crescimento econômico foi gerado nos países em desenvolvimento e 22% nos países desenvolvidos, entre os anos de 2006 e 2012. Apesar do dado positivo, na América Latina a desigualdade cresceu na década de 1990 em 14 de 19 países acompanhados pela agência na região. Hoje os níveis de desigualdade permanecem maiores do que nos anos 1990.
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