O ex-vigia de uma escola foi preso acusado de estuprar alunas, com idades entre 7 e 11 anos, na cidade de Paranatinga, no Mato Grosso. Segundo o delegado Pablo Borges Rigo, o homem de 74 anos é suspeito de estuprar oito meninas dentro de uma sala de brinquedos, na unidade escolar.
De acordo com os agentes, após a prisão, a mãe de uma aluna de 7 anos e a tia de outra de 9 anos registrou um boletim de ocorrência, relatando que o suspeito teria levado as duas crianças até uma sala e abusado as menores. Segundo as vítimas, ele fazia ameaças caso elas contassem para alguém.
— Nota-se pelos relatos que o vigia vinha constantemente abusando de várias crianças na escola, conseguindo se manter impune até agora em virtude das ameaças contra as crianças. — afirmou o delegado.
Uma das crianças, de apenas 7 anos, também contou aos agentes que outras duas colegas foram abusadas. A mesma versão de abusos, ocorridos dentro da escola, foi confirmada pela prima de 9 anos. O laudo pericial foi constatado os abusos nas duas vítimas. O delegado, que investiga o caso, informou que o vigilante irá responder por estupro de vulnerável, de cada uma das vítimas confirmadas ao final do inquérito policial.
Segundo a diretora da escola municipal Teles Pires, Rosângela Alves, o ex-funcionário foi demitido em junho deste ano, assim que surgiram as primeiras denúncias. O caso foi repassado à Secretaria Municipal de Educação, acionando pais e responsáveis das crianças envolvidas, Conselho Tutelar e a Polícia Civil.
Ainda de acordo com a diretora, o ex-vigia trabalhava há três anos na unidade escolar — Ele é muito conhecido na cidade. Ele trazia e levava as crianças de biclicetas. Todo mundo confiava nele — disse a diretora, que acrescentou que os crimes não foram cometidos nos horários de aula.
Em nota, a escola informou que desenvolve um Projeto voltado à conscientização de pais, alunos e toda comunidade escolar, contra abusos sexuais de menores, "Projeto Brinquedos e Brincadeiras Antigas (Oficina de bonecas Kinbili) em homenagem a perda de uma aluna, violentada e assassinada em março de 2014. A escola afirma que repúdia a qualquer tipo de violência contra criança ou adolescente.
A Secretaria de Educação informou que todos os fatos estão sendo apurados junto a polícia e que a escola, que atende alunos do Pré 1 ao 5° ano (entre 4 a 11 anos ) já tomou todas as medidas necessárias.
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Redação iBahia
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