O corpo de um rato foi encontrado no meio de uma remessa de pães que seria dada a detentos de um presídio masculino na cidade de Maceió (AL) no último sábado (23). Segundo o UOL, o alimento foi trocado por bolachas e a distribuição de pães suspensa nas unidades prisionais do estado.
O Sindapen (Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas) afirmou ao UOL que o pão é produzido na noite anterior ao consumo. Além dos detentos, os agentes penitenciários também comem do mesmo pão. O estoque estava guardado em um recipiente de alvenaria com revestimento de cerâmica.
"Os ratos têm acesso fácil a esses cestos e esse deve ter morrido lá dentro depois de comer algum veneno ou por doença mesmo", relatou o vice-presidente do Sindapen, Kleyton Anderson Bertoldo Pessoa, ao UOL.
O Sindapen ainda contou que o governo de Alagoas não paga auxílio alimentação aos funcionários. Um acordo teria sido realizado no início deste ano para o recebimento do benefício, mas não houve nenhum pagamento até agora.
"Mais uma vez se mostra insustentável o servidor comer da alimentação feita pelo Estado. Reiteradas vezes mostramos imundices e nojeiras como a dessa vez, onde um rato morto amanheceu entre os pães. Não admitiremos mais ser tratados como lixo. Pois trabalhamos com excelência e entregamos ao governo o melhor sistema penitenciário do país, mesmo diante de tantas dificuldades", desabafou Kleyton.
A Seris (Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social), por sua vez, acredita que o rato tenha chegado ao recipiente antes do transporte para a unidade prisional, quando era feita a contagem. Em nota, afirmaram ao UOL que "A Seris esclarece que cumpre rigorosamente todos os procedimentos necessários de higienização, manipulação e conservação dos alimentos fornecidos no sistema prisional alagoano, reforçando, dessa forma, seu compromisso com a saúde de servidores e custodiados".
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Redação iBahia
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