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CINEMA

Disney vai tirar seus filmes da Netflix

Novas produções deixarão de ser transmitidas na plataforma a partir de 2019

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Redação iBahia

08/08/2017 às 19:33 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:03 - há XX semanas
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A Disney anunciou, nesta terça-feira, que vai parar de incluir novas produções na Netflix a partir de 2019. Esse conteúdo — que inclui as produções da Marvel, Lucasfilm e Pixar — passará a ser veiculado apenas na plataforma própria de streaming que a Disney planeja lançar, em uma tentativa de capturar o público on-line que está abandonando a televisão tradicional.
O novo serviço vai seguir um modelo similar ao que seu canal esportivo ESPN vai lançar no ano que vem, informou a Disney. A empresa comemorou o "controle muito maior" que a plataforma permitirá ter sobre seu "próprio destino em um mercado que está mudando rapidamente", diz o diretor executivo da companhia, Bob Iger, em conference call com investidores. Ele descreveu as medidas como uma "estratégia de crescimento inteiramente nova" para a empresa.
A Disney tem certa experiência com o modelo direto-ao-consumidor na Grã Bretanha e poderia ganhar mais dinheiro a longo prazo com seu próprio serviço, embora a medida possa ser "financeiramente menos vantajosa" a curto prazo, avaliou Brian Wieser, analista do Pivotal Research Group. Segundo a companhia, os novos serviços usarão como base tecnologia da empresa de streaming de vídeo BAMTech — na qual a Disney já tem uma participação de 33%, adquirida no ano passado, e que será complementada por uma fatia adicional de 42%, pela qual a empresa pagará US$ 1,58 bilhão.
O acordo de distribuição entre Netflix e Disney começou a valer em 2016, e marcou a primeira vez em que um grande estúdio deu preferência à plataforma on-line em detrimento das redes de TV a cabo. O anúncio foi feito no mesmo dia em que o estúdio americano divulgou seus resultados do trimestre encerrado em junho. Na comparação anual, as receitas recuaram de US$ 14,28 bilhões para US$ 14,24 bilhões este ano. O lucro líquido, contudo, caiu 9%, para US$ 2,366 bilhões. O lucro trimestral foi afetado por custos de programação mais altos e também pelo declínio no número de assinantes da ESPN.

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