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Artigo: Concurseiros de ocasião e os erros mais comuns

• 05/06/2014 às 11:01 • Atualizada em 31/08/2022 às 6:57 - há XX semanas

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O concurso promovido pela Secretaria de Segurança Pública, para os cargos de Perito Criminalístico, Perito Médico-legal, Perito Odonto-legal e Perito Técnico de Polícia Civil é um daqueles que fazem acordar um monte de gente que, habitualmente, não participa de concurso. E, como é de se supor, por estar afastado desse universo à parte, vai cometer muito erro na preparação. O texto de hoje é pra evitar que isso aconteça. Para a quase totalidade da população (incluído aí o público de concurseiros), “para passar em concurso basta estudar”, não importando o como e o por onde estudar. Há um entendimento já fixado na consciência coletiva de que quanto mais se estuda mais se tem chance de passar, valendo a famosa contabilidade das horas na cadeira de estudo. Não é, porém, por aí. Veja também Coluna ValoRH: Formei, e aí? O que me aguarda? Uma característica desse público que não está periodicamente se avaliando nas provas de concurso é desconhecer totalmente as suas possibilidades em cada matéria. E como se trata de campos específicos do conhecimento, com formação própria, mas por outro lado levando em conta o fato de não se poder avaliar no “olhômetro” o peso da prática e da experiência de cada candidato, mostra-se muito mais importante seguir à risca uma recomendação que faço pra todos os concurseiros: fazer uma avaliação antes de começar (ou recomeçar) a estudar. Não se toma remédio sem uma avaliação (anamnese, exames etc), e como o estudo é busca da cura para a ignorância, também aí não tem sentido a precipitação. A prova “está em cima”, é daqui a poucos dias e não vai dar tempo estudar tudo? Sim, como sempre. Então é preciso estudar com uma estratégia inteligente. E, calma aí, quem disse que é pra estudar tudo? Imagine a hipótese de, numa avaliação por matéria o candidato descobrir que acerta menos de 30% de uma e mais de 80% de outra, devido à sua atividade diária ou a uma afinidade com certos temas. Os concorrentes em situação semelhante estarão desperdiçando tempo, pois poderiam se dedicar mais àquilo que poderia gerar mais pontos. É importante lembrar sempre que o que nos faz passar é a quantidade de pontos, e não a quantidade de horas estudadas. O melhor caminho para dividir bem o seu tempo escasso (como o de todos os concorrentes) é responder baterias de questões de concursos anteriores. Servem, e são indispensáveis, pela quantidade, questões de outros Estados e de outras organizadoras. Divida o tempo de estudo privilegiando aquelas com mais pontos a ganhar, considerando quantidade de questões e peso, quando houver. Mas o que é estudar? Esta é uma outra questão. A maioria lê e relê matéria, achando que isso fará aprender, como fez no colégio e na faculdade. Agora é diferente: existe limite de vaga e concorrente fazendo o certo, que é estudar com método.
*Waldir Santos é Advogado da União, Presidente do Tribunal de Ética da OAB/BA e autor dos livros “Concurso público – estratégias e atitudes” e “Mitos, Lendas e Mentiras sobre concursos públicos”. Apresenta o programa CBN Empregos e Concursos (FM 91,3, das 16 às 16h30h). Twitter: @waldirconcursos / E-mail: [email protected]. Facebook.com/waldirconcursos

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