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Espanhola Acciona inaugura fábrica de componentes eólicos na Bahia

A localização geográfica da Bahia e o destaque na geração da energia eólica influenciaram na inauguração da fábrica espanhola Acciona na segunda-feira, 11 de março, em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. A unidade deve produzir anualmente 135 cubos eólicos (peças que concentram as hélices das torres geradoras de energia) e vai gerar 210 empregos, entre diretos e indiretos.

• 11/03/2013 às 18:31 • Atualizada em 27/08/2022 às 4:29 - há XX semanas

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Acciona inaugura fábrica de cubos eólicos em Simões Filho, região metropolitana de Salvador
Fotos: Manu Dias/Secom-BA

A localização geográfica da Bahia e o destaque na geração da energia eólica influenciaram na inauguração da fábrica espanhola Acciona na segunda-feira, 11 de março, em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. A unidade deve produzir anualmente 135 cubos eólicos (peças que concentram as hélices das torres geradoras de energia) e vai gerar 210 empregos, entre diretos e indiretos.

“A Bahia foi escolhida porque é um grande polo de energia eólica, e também pela localização estratégica entre o Nordeste e o Sul do país, onde a empresa mantém projetos”, explicou o diretor da Acciona Windpower Brasil, Cristiano Forman. A unidade baiana é a primeira da companhia espanhola no Brasil.

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Fábrica na Bahia é a primeira da Acciona no Brasil

O início da negociação para a instalação da empresa na Bahia foi em 2012, por meio de viagem internacional do governador Jaques Wagner para captação de novos investimentos. “Em setembro do ano passado, o governador esteve na Espanha e comentamos sobre esse negócio, que hoje se torna realidade”, relembrou o presidente da Acciona Energia, Rafael Mateo.

Estão previstos até 2014, investimentos de cerca de R$ 6,5 bilhões no setor.

A Bahia possui outras empresas do setor eólico, como a Alstom (fábrica de aerogeradores) e a Gamesa (produtora da caixa do rotor do aerogerador). Agora, com a produção de cubos eólicos, praticamente fecha a cadeia produtiva do setor.

Segundo o governador, a Acciona é uma empresa estratégica, que completa o ciclo de produção de equipamentos de energia eólica na Bahia. "É mais uma a se instalar aqui pelo impulso que a gente tem tido nessa área. Quando tivermos a fabricação das pás, passaremos a ter todo o sistema necessário para os parques eólicos”, projetou Wagner.

A Bahia tem alcançado posição de destaque internacional no segmento eólico, com a atração de empresas, ampliação de fábricas e geração de empregos. Somente em março foi confirmada a parceria de R$ 2,7 bilhões entre a Renova Energia e a Alstom, que vai possibilitar a ampliação do parque eólico baiano, já considerado o maior das Américas. Até 2014, serão investidos R$ 6,5 bilhões no setor, gerando cinco mil empregos na implantação e 500 na operação dos projetos.

No entanto, as linhas de transmissão necessárias a distribuição da energia eólica produzida nos parques já existentes no Semiárido baiano, por exemplo, só devem ficar prontas em dezembro de 2013, devido a um atraso da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) na execução das obras.

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