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Filhos gêmeos: saiba como não criar uma competição entre eles

Blogueira conta a importância de evitar que as crianças disputem entre si e a gravidade desta situação

• 30/01/2016 às 13:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 11:10 - há XX semanas

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Nova Mãe Redação Nova Mãe
Foto: Nova Mãe
Ser mãe de gêmeos sempre foi um sonho de menina. Isso mesmo, um sonho. Quem me conhece sabe o quanto acho lindo e o quanto desejava ter dois filhos e uma só barriga, para que crescecem juntos e muito mais do que irmãos, fossem amigos.Para quem ainda não sabe, a minha gravidez não foi planejada, mas Deus me presentou com esse desejo do meu coração. Mas, o que eu não sabia era o quão trabalhoso era essa missão, principalmente para uma mãe de primeira viagem, que apesar de casada, mora sozinha. E não me refiro só ao trabalho físico e às noites perdidas, sem intervalos. Me refiro a todo o trabalho psicológico em administrar tudo que envolve a criação de dois filhos ao mesmo tempo…As comparações são inevitáveis, é verdade. As disputas de atenção, o colo, o choro, o peito e a mamadeira também. E para mim essas são as partes mais desgastantes de todo esse processo. E sabe aquela história, eu posso falar mal da minha cidade, eu sei os defeitos dela, mas se alguém de fora falar um tantinho assim eu já não gosto? Com nossos filhos é a mesma coisa! Eu sei todas as qualidades e todos os "defeitos" dos meus filhos, sei que eles são diferentes (e tem que ser, eles não são siameses!), são pessoas diferentes e que tem cada um seu próprio ritmo, seu humor, sua forma de lidar com o não, por exemplo.E quando se tratam de gêmeos ou múltiplos, essas comparações se tornam tão constantes e evidentes que muitas vezes são mais nocivas do que mesmo ajudam. Passam muito além do comparativo físico (eles também são muito diferentes fisicamente). E a grande questão é quando sem querer ou mesmo querendo estimulam a competição. Se um faz isso o outro também deve fazer. Se um engatinha ou já anda, o outro (odeio essa expressão) também tem deve andar! Nossa, eles são diferentes, e cada um tem o seu próprio rítimo. Se um gosta de morango, o outro também deve gostar? Não, eles precisam ter suas preferências e eu preciso reconhecer isso. Desde que nasceram tenho me trabalhado muito para evitar querer tornar os dois uma mesma pessoa. Meu esforço é para que sejam, cada um a seu modo, crianças responsáveis, felizes e amorosas. Não é fácil, não é mesmo. Ricardo é muito genioso e teimoso e talvez a minha dedicação a ele tenha que ser maior no esforço de lhe mostrar o quanto é importante ser obediente. Estimular a amizade, o companheirismo, o amor entre irmãos tem sido minha luta constante! É possível comparar apenas como forma de reconhecer em cada um diferenças, gostos, preferências, sem estimular que um seja melhor do outro, sem que nenhum se sinta inferior por não ter a mesma habilidade ou o mesmo talento do irmão. E é assim que quero seguir. Errando, mas aprendendo com cada erro e vibrando a cada vez que vejo eles juntos, brincando, pois percebo o quão importante essa amizade entre eles tem sido importante um para o outro!! Comparar sim, competir… não!
Foto: Nova Mãe
Beijos,

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