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SALVADOR

Pequenos Agricultores continuam ocupando a sede da Seplan

Cerca de 500 manifestantes dormiram no local. A secretaria está sem expediente

• 24/08/2011 às 11:32 • Atualizada em 07/09/2022 às 0:24 - há XX semanas

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Movimento dos Pequenos Agricultores acampam na Seplan
Os integrantes do Movimento dos Pequenos Agricultores continuam ocupando a sede da Secretaria do Planejamento da Bahia (Seplan). Cerca de 400 manifestantes chegaram ao local às 5h da manhã da última terça-feira (23) e não há previsão de quando deverão deixar o local. Segundo a assessoria de imprensa da Seplan, a secretaria está sem expediente por causa da ocupação. Somente o gabinete e a assessoria de comunicação estariam com acesso ao edifício. Os agricultores pedem melhorias para o campo, crédito para os pequenos agricultores, além de água e terra para as famílias. A ocupação faz parte da Jornada Nacional da Via Campesina. A Secretaria de Relações Institucionais (Serin) disse que na tarde desta quarta-feira (24) representantes do governo devem se reunir com líderes do movimento para discutirem a pauta de reivindicações e a desocupação do edifício. Mobilização NacionalO mesmo movimento é realizado em mais 22 estados. Em Brasília, o governo prometeu analisar até sexta-feira as reivindicações apresentadas ontem (23) pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pela Via Campesina. Os trabalhadores rurais querem solução para as dívidas dos assentamentos e de pequenos agricultores que somam hoje R$ 30 bilhões, segundo cálculos do MST e o assentamento de cerca de 60 mil famílias hoje acampadas no país. Se acordo com lideranças do movimento, a mobilização deve continuar. Amanhã, os trabalhadores rurais esperam reunir cerca de 15 mil pessoas em uma marcha na Esplanada dos Ministérios. As mobilizações também vão ser mantidas em mais 20 estados de acordo com o coordenador do Movimento de Pequenos Agricultores, Plínio Simas. Segundo o coordenador nacional do MST e da Via Campesina, José Valdir Misnerovicz, o governo deve apresentar uma proposta para aliviar a situação das dívidas dos assentamentos e também de assentar famílias que estão hoje, vivendo em acampamentos.

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