A taxa de desocupação e a população desocupada em agosto de 2011 na Região Metropolitana de Salvador (RMS) diminuiu em relação ao mesmo mês de 2010. É o que indica a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta quinta-feira, dia 22, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizada em seis regiões metropolitanas brasileiras: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A Região Metropolitana de Salvador teve o pior desempenho nos números referentes ao rendimento domiciliar per capita.
Índices de ocupação e desocupaçãoNa região metropolitana de Salvador, taxa de desocupação em agosto de 2011 registrou queda de 2,8% em relação a agosto de 2010, porém, não houve alteração em relação ao mês de julho de 2011 em nenhuma das regiões metropolitanas pesquisadas. Já em relação ao conjunto das seis regiões metropolitanas, a taxa de desocupação em agosto de 2011 foi a menor taxa registrada para este mês desde 2002, quando foi realizada a primeira pesquisa, ao registrar 6 pontos percentuais. Em relação a agosto do ano passado, a queda foi de 0,7%. A taxa de desocupação, ou taxa de desemprego aberto, é definida pelo IBGE como a porcentagem de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa, a qual corresponde às pessoas de 10 a 65 anos classificadas como ocupadas e desocupadas.
Por outro lado, o população desocupada em agosto de 2011 na RMS teve diminuição estimada de 25,1% em relação ao mesmo mês de 2010, resultado similar ao registrado em Recife, que teve queda de 25%. As outras quatro regiões ficaram estáveis no período comparado. Assim como a taxa de desocupação, a população desocupada ficou estável em relação a julho de 2011. Entre as seis regiões metropolitanas analisadas, há 1,4 milhão de pessoas desocupadas e, em agosto de 2011, houve diminuição de 10% em relação a agosto de 2010, o que corresponde a 160 mil pessoas que saíram dessa condição. Somente as regiões metropolitanas de Salvador e Recife apresentaram quedas na taxa de desocupação e na população desocupada em relação às seis regiões abarcadas na pesquisa.
O nível de ocupação, ou seja, a proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa, nas seis regiões metropolitanas em agosto de 2011 foi de 53,9%. Este índice permaneceu estável em cinco regiões comparado a julho de 2011, exceto a região metropolitana do Rio de Janeiro, com aumento de 1,2%, e em relação a agosto de 2010, com exceção da mesma região em Recife, cujo crescimento foi de 1,5%.
RendimentoO rendimento médio real habitual dos trabalhadores na RMS em agosto de 2011 apresentou a maior queda comparada ao mês anterior (1,4%) entre as seis regiões pesquisadas. Houve crescimento apenas nas regiões metropolitanas de Recife (1,8%) e Rio de Janeiro (3,8%). Já comparado a agosto de 2010, a RMS obteve o segundo maior crescimento, de 4,5%, atrás somente da região metropolitana do Rio de Janeiro, que teve aumento de 7,5%.
O pior desempenho da RMS correspondeu ao rendimento domiciliar per capita em agosto de 2011, contra o aumento de 5,2% em relação ao mesmo mês de 2010 relacionados às seis regiões metropolitanas analisadas. Houve diminuição em relação a julho de 2011 somente na região metropolitana de Salvador (-2,9%) e de Porto Alegre (-2,4%). Em relação a agosto de 2010, o menor aumento da renda domiciliar per capita foi da RMS, de 0,9. A região metropolitana do Rio de Janeiro obteve a maior alta (10,7%) em relação a agosto de 2010, seguida de Recife (4,3%), de Porto Alegre (3,7%) e de São Paulo (3,4%).
*Com informações do IBGE
Veja também:
