Com 17 anos de carreira e mais de 120 milhões de disco vendidos mundialmente, Taylor Swift vive um novo pico de popularidade em 2023 com a turnê "The Eras Tour", onde relembra as principais canções de todos os seus 10 álbuns de estúdio.
Os shows esgotados, incluindo aqui no Brasil, filas gigantescas e disputas acirradas pelos ingressos estão marcando a passagem da cantora pelo mundo.
Por aqui, os três shows de Taylor estão esgotados. Por conta da alta demanda, que chegou a 1 milhão de pessoas na fila de compra on-line, foram anunciadas mais duas apresentações, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro.
Mas de onde vem toda essa popularidade de Taylor Swift? A artista sempre teve essa legião de fãs? O iBahia te explica tudo o que você precisa saber sobre o assunto.
Princesinha do country
A carreira da artista começou lá em 2006 e muito diferente do que pode ser visto em trabalhos mais recentes como a canção "Karma" do disco "Midnights".
Taylor começou como uma cantora country, com composições próprias e fez um sucesso moderado em seu "debut album" ao chegar no quinto lugar da "Billboard 200", principal parada de discos nos EUA.
Foi a partir do "Fearless", em 2008, que Taylor começou a cantar sobre suas vivências, términos, amores e desejos, gerando identificação com um público que não havia atingido no disco anterior. Ela inclusive ganhou o primeiro Grammy de "Disco do Ano" com apenas 19 anos.
No "Speak Now" isso foi consolidado e ela conseguiu seu segundo disco em primeiro lugar nas paradas, o que viria a se tornar uma coisa comum após o "Red", tido como o disco de transição dela para a imagem de cantora pop.
Nessa era, Taylor contou com a ajudinha de Paula Fernandes, que era um fenômeno de vendas no Brasil, para se tornar mais conhecida no país. Ela chegou a fazer uma tour por programas como "Eliana" e "TV Xuxa", para promover o novo trabalho.
Sem banjo
Foi em 2014, com o lançamento do "1989" que Taylor Swift alcançou um novo patamar na carreira após mais uma virada de chave. Este foi o primeiro disco totalmente pop da cantora, onde ela conseguiu hits como "Shake It Off" e "Blank Space", que chegaram ao primeiro lugar em diversos países ao redor do mundo. Ela também faturou um novo Grammy de "disco do ano" com o álbum.
Em 2017, a imagem dela foi novamente transformada e Taylor incorporou todas as críticas a seu respeito no disco "Reputation". No "Lover", que veio dois anos depois, a cantora apareceu romântica e despojada, tomando as rédeas da carreira após um baque sofrido pela antiga gravadora.
Ela perdeu os masters de todas as suas canções, que foram vendidos para o empresário Scooter Braun, o que a fez relançar seus álbuns antigos para conseguir reconquistar os direitos sob as novas versões.
Popularidade multiplicou
Mas foi durante a pandemia que Taylor Swift conseguiu chegar ao patamar atual após conquistar um público que ainda não a acompanhava.
De surpresa, a artista lançou o álbum alternativo "Folklore", que impressionou o mercado fonográfico, os fãs e até quem não conhecia muito bem o trabalho da artista.
Menos de cinco meses depois, Taylor soltou a segunda parte desta história com o "Evermore", que fidelizou aquele público conquistado lá com o disco anterior.
E, para a manutenção da popularidade, no final de 2022 o "Midnights" foi lançado e uniu o pop de outras eras com a melancolia alternativa dos discos lançados na pandemia.
De quebra, a turnê "The Era Tour" mostra estas e outras facetas da artista, que incluem as apresentações inéditas em uma digressão das faixas dos discos mais recentes, além dos hits do passado e músicas favoritas dos fãs.
Vendas das novas datas
As novas datas escolhidas foram 19 de novembro, para o RJ, e 24 de novembro para São Paulo. As vendas gerais foram iniciadas nesta segunda-feira (12) e se esgotaram rapidamente.
Para a compra de ingressos na pré-venda exclusiva da C6 Bank, a data será 19 de junho, a partir das 10h. A venda geral acontece no dia 22 de junho, no mesmo horário.
Em sites paralelos, a venda de ingressos acontece de forma ilegal com entradas que chegam ao valor de R$6 mil reais, quase 6 vezes mais caros que o normal.
Para o show do Rio de Janeiro, as entradas em sites paralelos custa entre R$1.400 e R$6.000, enquanto para São Paulo o valor fica entre R$2.300 e R$4.000.
