Desde 2015, Claudia Leitte se divide entre temporadas em Los Angeles, nos Estados Unidos, Salvador e São Paulo. Manter uma terceira casa, no exterior, foi uma decisão em conjunto com o marido, Márcio Pedreira, na intenção de dar um porto seguro aos filhos:
— Eu não conheço rotina. Enquanto estou amamentando, aproveito para compor. Eu me inspiro, escrevo a música e já agendo o estúdio para gravar. Mas meus filhos têm que ter rotina. Eles precisam ter a noção de que é importante ter uma base na vida. Chega uma hora em que não dá mais para ficar estendendo uma tendinha em tudo quanto é lugar, como eu fazia. A decisão de aportar e estar mais tempo em Los Angeles veio da necessidade de estabelecer essa rotina para a minha família. Eu poderia ficar no ir e vir constantes, mas eles não.
Ao contrário do que muita gente pensa, Claudia afirma não passar despercebida em solo estrangeiro.
— Não tem anonimato lá fora, não. Em Miami, o assédio é até maior que em Los Angeles, porque tem mais brasileiros. Se estou num dia meio carente, vou ao shopping e, ôxe, lá de cima da escada o povo já começa a gritar meu nome. Entrei no avião de volta pra cá, e o pessoal fazia “ola” (risos). É massa! Sinto que eles ficam felizes quando me veem, saudosos do Brasil. Na imigração, disseram ao policial que sou “a Beyoncé brasileira”. Ui, que responsabilidade! Fico orgulhosa, não vou mentir — celebra.
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Redação iBahia
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