Daniela Mercury lança nesta sexta (7) e sábado (8) em São Paulo a turnê "Canibália", no Citibank Hall, a partir das 22h. O projeto reúne múltiplas referências musicais e artísticas. "Nasci canibalista, exacerbadamente antropofágica, sem pudor de misturar tradição e invenção", declara a baiana, que ganhou o Grammy com o espetáculo "Balé Mulato".
Depois da capital paulista, Daniela se apresenta no Rio de Janeiro de onde irá, no mesmo mês de agosto, para cinco cidades portuguesas antes de seguir para uma turnê latinoamericana.
"Canibália" faz parte de um projeto homônimo que, nos próximos três anos, lançará dois álbuns, um DVD, dois documentários e uma exposição de artes com uma instalação musical.
No palco, a dança divide a cena com a música, em um espetáculo vigoroso e poético, segundo o texto de apresentação. As raízes do candomblé estão presentes nas batidas e coreografias que se misturam com música eletrônica, hip hop, funk, salsa, merengue, rock, entre outras influências da carreira da artista.
No repertório, canções como "Oyá por nós", composição de Daniela Mercury e Margareth Menezes, que traduz o sincretismo baiano e traz uma batida de candomblé com drum'n'bass; "O que é que a baiana tem", uma mistura de twist com samba com participação da Pequena Notável; e o reggae "Sol do Sul", composição de Daniela e seu filho, Gabriel Póvoas.
Homenagem a Carmen Miranda
Haverá ainda uma homenagem a Carmen Miranda (1909-1955), como parte das comemorações do centenário da artista. "Vai ser uma grande celebração, com muita alegria, espontaneidade e dança, que é a expressão artística que me levou pro palco e um dos meus maiores afetos. A dança é importantíssima dentro da 'Canibália'. Inspirei-me muito em Martha Graham, que é uma grande referência pra mim", acrescenta Daniela.
O cenário do show e o design da capa do novo CD são assinados pelo artista plástico Gringo Cardia. O figurino de Daniela, assinado por Martha Medeiros, dialoga com a música e os movimentos. Já o figurino dos bailarinos e músicos foram criados pela própria artista. Daniela Mercury e mais sete bailarinos são coreografados por Jorge Silva, reconhecido coreógrafo baiano que traz ao espetáculo movimentos assimétricos e inovadores da dança contemporânea.
Fonte: G1
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