O empresário de MC Loma e das Gêmeas Lacração, Marcelo Fernandes, conversou com o jornal 'Extra' nesta segunda-feira (10) sobre a ação que a funkeira pernambucana de 15 anos está movendo contra a Start Music, empresa que gerencia a carreira do trio, e negou as acusações da cantora de que não estaria repassando corretamente os devidos valores dos cachês dos shows.
Segundo Marcelo, 60% do cachê é repassado mensalmente para Loma e as gêmeas Mariely e Mirella Santos, o que daria em torno de R$ 20 mil por mês para cada uma delas. "Vamos dar um exemplo: elas fazem em média dez shows por mês, com cachê em torno de R$ 15 mil por show. São R$ 150 mil. Aí, temos os gastos de mais ou menos 40% desse valor com equipe, translado, etc... Vamos falar que sobrou R$ 100 mil. 40% são da Start Music e 60% são divididos pelas três, o que dá em torno de R$ 20 mil para cada uma. E tudo foi depositado para elas. Nós temos comprovantes", garante o empresário. "Somos uma empresa transparente demais com os nossos artistas".
Ele conta que ficou surpreso ao tomar conhecimento, através de um advogado contratado por Loma, da ação movida por ela, mas espera resolver o imbróglio de forma amigável. "Tudo começou quando a a Justiça a proibiu de fazer shows por ela não estar matriculada em uma escola. Os shows foram cancelados. Aí, eu falei para ela que o nosso advogado está tentando tirar o alvará para ela trabalhar. A Loma, do nada, parou de falar com a gente pelo nosso grupo do WhatsApp e passou a postar coisas nas redes sociais. Ela abriu um processo contra a nossa empresa e isso nos pegou de surpresa. Tudo o que ela tinha para receber, ela recebeu. Não queremos brigar, queremos sentar, conversar e que ela continue sendo a nossa artista", diz.
Segundo o representante do grupo, MC Loma e as Gêmeas Lacração assinaram em fevereiro um contrato de cinco anos com a empresa. "Se elas romperem agora, terão que pagar multa por quebra de contrato, que equivale a R$ 3 milhões cada uma. Isso iria prejudicar muito a ela, e não queremos que isso aconteça. Queremos entender o que se passa e voltar a trabalhar com ela. A Loma é uma criança, tem 15 anos, não sabe o que posta", acredita o empresário. "Ela alega, inclusive, que não tem dinheiro para pagar o advogado. Se a gente reivindicar alguma coisa, ela vai ter que depositar R$ 39 mil (que é o valor que ela está cobrando). E ela tem dinheiro, eu tenho como comprovar. Tenho o extrato da conta dela, já que ela teve que me mandar para eu tirar o seu passaporte".
Além do dinheiro que o empresa afirma repassar mensalmente para MC Loma, Marcelo afirma que não é cobrado dela os investimentos como figurinos e moradia, por exemplo. "A Star Music não cobra os investimentos dos seus artistas. Aluguei um apartamento mobiliado para ela em São Paulo com três dormitórios, e ela ainda diz no processo que estava morando em condições precárias. Se ela não quiser mais trabalhar conosco, é só ir até o nosso escritório com os pais que nós vamos conversar. Quero ouvir as meninas, entender o que está acontecendo e falar para elas que a gente quer muito que elas voltem a trabalhar conosco".
'Confie e me decepcionei', diz MC Loma
Sem poder falar oficialmente do assunto, por conta do contrato, MC Loma usou as redes sociais para citar o “momento difícil” que está enfrentando. “Foram tantos planos que criamos, tantas dificuldades que passamos. E hoje, eu só posso lembrar dos bons momentos. Acreditei, confiei e me decepcionei”, lamentou" a adolescente em um dos posts que fez no Instagram sobre o assunto. Ela e as Gêmeas Lacração acusam a produtora Start Music de fazer um mau gerenciamento da carreira e não repassar um valor devido dos cachês cobrados por shows, que hoje é de R$ 15 mil por apresentação.
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Redação iBahia
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