Além das risadas que arranca do público em filmes (“Ó paí, ó”), seriados (“Tapas e beijos”), peças e humorísticos como “Zorra” e “Escolinha do Professor Raimundo”, Érico Brás é um dedicado militante pela igualdade racial. Por conta dessa atuação, ele e a mulher, a escritora Kenia Maria, entraram para a lista dos “100 negros mais influentes do mundo”, organizada pelo Mipad, vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU). A cerimônia é hoje (3), em Nova Iorque (EUA).
— A indicação é a prova de que esse assunto precisa continuar a ser debatido. Como conselheiro consultivo do Fundo de População da ONU, tenho ajudado a pensar iniciativas para o governo brasileiro quando se trata dessas decisões sociais. Sempre primei pela política afirmativa do negro nas artes — explica o ator que, na “Escolinha”, revive Eustáquio, papel que foi de Grande Otelo, seu ídolo: — Ele teve uma atuação política importante, e esse papel é um marco na minha vida.
Companheira de vida e de luta do ator há sete anos, Kenia Maria é também defensora da ONU Mulheres Negras e reafirma a importância da indicação.
— É necessário combater o racimo e o machismo na base e essa base somos nós (sociedade). No Brasil, acham que falar de combate à desigualdade é mimimi — critica.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
Redação iBahia
AUTOR
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade