Maria Ribeiro ficou casada com Paulo Betti durante sete anos. Antes, o ator viveu um longo relacionamento com Eliane Giardini, mãe de suas duas filhas: Juliana e Mariana. No livro que lança no próximo dia 8, intitulado “Tudo o que eu queria dizer, mas só consegui escrevendo”, Maria escolheu Eliane como uma das destinatárias das cartas registradas.
Em “Carta para Eliane Giardini”, a atriz, jornalista e escritora abre o coração: “Eu achava que você me odiava. E eu, além do ciúme, tinha pânico de te encontrar na rua. Eu te achava foda e gata e uma puta atriz e uma mulher. Eu não me achava uma mulher de jeito nenhum. Não é que eu não me achasse. Eu não era”.
Outra das cartas é dedicada a Fátima Bernardes. Em março do ano passado, Maria esteve no “Encontro” e, entre comentários como “Ser hétero hoje em dia é muito cafona, o negócio é ser bi”, elogiou a apresentadora: “Depois que se separou, tá uma loucura”. Passado o tempo, ela reconhece ter sido muito invasiva. No texto destinado à apresentadora, Maria diz:
“Eu queria te pedir desculpas. Eu não queria ter sido invasiva. Eu não queria ter dito o que disse. Quer dizer, que eu até queria. Mas eu não podia. Eu não podia, perdão. A gente não é amiga. A gente não é colega. A gente não é nada. Não é porque eu fui encontrar no seu programa que se chama 'Encontro' que eu posso te dar um abraço no meio de uma sapataria”.
São mais de 80 mensagens, destinadas a nomes como o próprio Paulo Betti e Caio Blat, seus ex, com quem teve os filhos João e Bento, respectivamente. Gente como a atriz norte-americana Winona Ryder, a cineasta Laís Bodansky (diretora de “Como nossos pais”, que deu a Maria o Kikito de Melhor Atriz em Gramado) e a apresentadora Fernanda Lima também ganham cartas.
Nas páginas de “Tudo o que eu queria dizer, mas só consegui escrevendo”, Maria Ribeiro também manda mensagens para ela mesma. Na “Carta para Maria de 18”, ela fala: “Porque você não pede pra mudar de fase, você muda e pronto, você que se vire. Ficam dois vocês tendo que caber em um de uma hora pra outra. Então de repente você não tem mais nada a ver com as suas amigas do colégio, nem tem vontade de fazer as mesmas coisas e nem de ouvir as mesmas músicas”.
Já na “Carta para Maria de 28”, diz: “Você acabou de ser mãe e de alguma maneira isso lhe deu um sentido definitivo, de forma que mesmo as questões mais difíceis agora têm uns intervalos de sofrência Maiara e Maraisa maiores. O momento em que o Dida pegou seu filho e colocou nos seus braços foi definitivo. Você tinha 27, mas ali o sentido disse 'oi'. O sentido disse 'oi', e tá aqui até hoje. Doze anos depois. Não é pouco. Você é mãe, Maria. Todo o resto importa menos. Obrigada, João”.
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Redação iBahia
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