Além de uma versão brasileira e hispânica, “Supermax”, que estreia dia 20, está prestes a ganhar uma versão para os EUA. O impasse da criação de, no mínimo, mais duas temporadas, uma exigência da TV americana, já foi resolvido pelos criadores José Alvarenga Jr., Marçal de Aquino e Fernando Bonassi, os mesmos criadores de “Força-Tarefa” e “O Caçador”.
— Corrermos feito uns doidos, mas finalizamos há três meses — conta Alvarenga Jr, que nos últimos anos vem implantando um olhar estrangeiro no modelo de produções de séries da Globo.
O diretor lamenta não ter sugerido em tempo hábil a Globo uma segunda temporada de “Supermax” . Parte do cenário de 800m² da produção, um presídio de segurança máxima com doze celas, refeitório, cozinha e sala de TV, inclusive, já foi desmontado.
— Foi um erro nosso. Talvez pelo processo ter sido muito desgastante, estafante. Foram quase um ano e meio de criação e às vésperas de estrear, ainda estamos finalizando os efeitos especiais — diz Alvarenga Jr.
Para a animação de bichos e personagens fictícios que irão aterrorizar as 12 pessoas confinadas no local, a emissora recorreu ao que há de mais moderno em motion capture. Outra técnica usada foi o matte painting, método de se pintar um cenário (e em vários casos, elementos diversos inseridos nele), garantindo a imersão nos ambiente. Figurantes também foram multiplicados digitalmente para cenas.
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