"Me sinto realizada", diz Valesca. "Passei por muita coisa na vida e, ao chegar aso 40, vejo que amadureci, passei a me entender como mulher, mãe, artista e filha. Não faria nada de diferente, pois, com os erros aprendi a ser mais forte e segura".
Mas em relação à música, a cantora de versos como "desejo a todas inimigas vida longa" e "beijinho no ombro só pras invejosas de plantão", diz que hoje "evita fazer canções que incentivem a briga feminina ou que desmereça outra mulher".
"Não tinha ideia de que poderia levantar uma bandeira tão importante, as mulheres passaram a me abraçar e a me mostrar que eu poderia ser a porta-voz delas", afirma Valesca, cuja voz também ecoa funks empoderados como "Tá pra nascer homem que vai mandar em mim" e "Quero te dar". "A gente vai se podando e se empoderando. É assim com o funk e com o público. Trocamos ideias e elas me aconselham também".
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