Nathalia Dill surgiu pela primeira em vez em “A dona do pedaço” num convento. Fabiana, diferentemente de sua irmã, Virgínia (Paolla Oliveira), cresceu num ambiente simples. Foi bem cuidada pelas freiras, mas sem luxos. Um dia, casualmente, assistindo a um programa de televisão, reconhece, através da medalha de uma correntinha, a irmã de quem foi separada na infância. A novela de Walcyr Carrasco se abre em muitas tramas. Essa é uma das que tem mais potencial para galvanizar o público.
Há várias razões para isso. A primeira delas está na boa construção das personagens. É nesse núcleo que se concentra a maior carga de ambiguidade da novela até aqui. Fabiana foi apresentada como uma figura angelical, impoluta e doce. Mas logo mostrou sua maldade. Rapidamente, ficaram bem claras suas piores intenções. Procurou a irmã perdida e, mesmo recebida com muita gentileza por Virgínia, não revelou sua verdadeira identidade. A voltagem do suspense subiu numa cena da semana passada, quando Fabiana, saindo da casa da irmã, falou sozinha e expressou sua inveja irrestrita: “Ela é rica, tem um namorado maravilhoso, tem tudo o que eu não tive. A vida dela podia ser a minha”.
Nathalia vem acertando no tom dessa vilã disfarçada de ex-noviça boazinha. A tarefa oferece desafios porque a personagem é multifacetada. Mas a atriz já mostrou muitas vezes que tem talento de sobra. A dupla com Paolla Oliveira tem tudo para ganhar o centro das atenções e garantir ótimos momentos à novela.
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Redação iBahia
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