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ECONOMIA

Cesta de itens da Páscoa sobe 10,27% em um ano, revela Fecomércio

Páscoa de 2022 será salgada para o consumidor da Região Metropolitana de Salvador. Tomate é o grande vilão com alta de 71,78%

Redação iBahia • 04/04/2022 às 11:40 • Atualizada em 27/08/2022 às 15:16 - há XX semanas

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Foto: Divulgação

A Páscoa de 2022 será salgada para o consumidor da Região Metropolitana de Salvador. Segundo cálculos feitos pela Fecomércio-BA, baseados nos dados do IPCA do IBGE, a cesta de produtos e serviços ligados ao período está, em média, 10,27% mais cara do que há um ano.
“Embora essa variação seja menor do que a média da inflação geral (11,92%), a variação superior a 10% tem um impacto imenso sobre o poder de compra das famílias”, destaca o consultor econômico da Federação, Guilherme Dietze.Em relação aos produtos específicos dos supermercados, por exemplo, o aumento médio é de 13,45%. O grande vilão é o tomate com crescimento anual de 71,78%. Questões climáticas justificam este aumento e na sequência vem as cervejas com incremento de 22,75%, puxado pelo encarecimento dos insumos importados, derivados do trigo.
“E para quem pensa em fazer um prato de peixe, tradicional nesta época, pode aproveitar o preço dos pescados que subiram, em média, 4,55%, bem abaixo da média geral. O arroz registrou retração de 9,35% e a cebola teve um aumento de 4,45%”, destaca o economista.
Em relação ao chocolate, Dietze avisa que, “quem tiver na mente comprar o chocolate em barra ou bombom vai pagar um preço 13,28% mais caro do que há um ano”. Esse aumento foi causado pelos custos mais elevados da produção. Lembrando que a produção para a Páscoa é sazonal.
No campo dos serviços, a situação é mais amena. A alimentação fora do domicílio subiu em média 8,30% nos últimos 12 meses, abaixo da inflação geral. A refeição de bares e restaurantes, por exemplo, teve incremento de 9,15%. E pedir uma água ou refrigerante está 2,13% mais caro, variação pouco menor que a da cerveja, 5,13%.
De maneira geral, apesar da cesta da Páscoa está bem elevada, há opções que o consumidor pode escolher para amenizar os impactos no orçamento.
“O arroz é um exemplo que pode ser mais aproveitado por estar com queda nos preços. A cebola é outro exemplo para aumentar a quantidade no prato e, por outro lado, deixar o tomate fora do cardápio deste ano”, pontua o consultor econômico da Federação.
Portanto, é importante que o consumidor pesquise e pechinche na hora da compra, tentando pagar – se possível – no PIX para conseguir descontos e ajudando a ter uma Páscoa com uma refeição completa e com chocolate para não faltar o produto tradicional do dia.Leia mais sobre Economia no ibahia.com e siga o portal no Google Notícias

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