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ELEIÇÕES 2022

Candidatos ao governo da Bahia dizem o que pensam sobre combate à violência em série do g1

Combate a violência é o tema do primeiro episódio da série "O que pensam os candidatos", do g1, que foi lançado nesta segunda-feira (8)

Redação iBahia • 08/08/2022 às 14:25 • Atualizada em 26/08/2022 às 18:01

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A Bahia contabilizou 5.099 mortes violentas (homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte) em 2021. Destas, 4.931 foram homicídios dolosos, 122 como latrocínio e 46 como lesão corporal seguida de morte. De acordo com o g1, a Bahia lidera o ranking nos últimos três anos.

Combate a violência é o tema do primeiro episódio da série "O que pensam os candidatos", do g1, que foi lançado nesta segunda-feira (8).

De hoje até sexta-feira, ACM Neto, Giovani Damico, Jerônimo Rodrigues, João Roma e Kleber Rosa vão dizer no g1 Bahia o que pensam sobre, além do combate à violência, o enfrentamento da violência contra mulher (09/08), o combate à pobreza (10/08), além de propostas contra o analfabetismo (11/08) e o desemprego (12/08).

Confira o que os candidatos pensam sobre combate à violência:

ACM Neto (União Brasil)

O candidato diz que “o principal problema está no tráfico de drogas, na presença das organizações criminosas, que vão ter que ser enfrentadas”.

ACM Neto afirmou que, na área da segurança pública, será fundamental um trabalho muito forte nos presídios. "Queremos construir presídios de segurança máxima onde dentro do presídio não haverá comunicação com o mundo exterior. Vamos trabalhar com tecnologia trazendo o que há de mais moderno no enfrentamento ao crime".

Giovani Damico (PCB)

O candidato do PCB diz que "política de segurança pública não pode e não poderá ser assunto de polícia". Para ele, a atual política está exterminando a população negra e periférica do estado.

"A atual política de segurança pública, mais conhecida como guerra às drogas, que nos colocou na atual situação, onde os índices de violência só tem aumentado e a juventude, sobretudo negra e periférica de nosso estado, está sendo exterminada dia após dia".

Jerônimo Rodrigues (PT)

Jerônimo Rodrigues diz que "é preciso uma ação federal de controle de fronteiras e combate ao comércio ilegal de armas e munições". O petista apontou três diretrizes para política de segurança pública do seu governo.

"A política de segurança pública terá três principais diretrizes: mais investimento em tecnologia e inteligência; investimento nos profissionais, por meio de equipamentos modernos, política de valorização salarial e formação continuada, alias, a nossa polícia é uma das melhores do Brasil; e por fim, o controle de armas e munições".

João Roma (PL)

João Roma diz que "violência já passou do limite do tolerável no estado da Bahia". Ele defende que o estado não dá respaldo às forças policiais para atuarem e reprimirem o crime organizado.

"Queremos uma mudança de postura. Chamar a responsabilidade e dar respaldo para que as forças policiais deem respaldo para que o cidadão ande de cabeça erguida e o bandido parta a mil da Bahia".

Kleber Rosa (PSOL)

Kleber Rosa diz que é preciso "entender a política de drogas como algo muito relacionado à saúde pública" e que "é necessário focar no enfrentamento à violência a partir do recurso da investigação" como política de segurança pública.

"O estado quando opta pelo enfrentamento e por essa lógica de guerra às drogas, ele termina na verdade, ao invés de enfrentar o fenômeno da violência, ele comumente produz mais violência. É necessário que a gente inverta a lógica".

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